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  • Como gerar perguntas de pesquisa em minutos sem perder rigor

    Como gerar perguntas de pesquisa em minutos sem perder rigor

    Você está perdida entre PDFs, prazos e a pressão de ter uma pergunta original para o mestrado, correndo risco de atrasar a defesa ou perder bolsa se não avançar. Este guia prático mostra um fluxo testado para gerar 8–12 perguntas acionáveis e verificáveis em menos de 30 minutos, com templates de prompt, checklist de validação e limites éticos claros.

    Prova rápida: diretrizes e relatórios recentes indicam protocolos de transparência e validação para IAs na pesquisa, portanto o uso é viável desde que documentado [F1][F6]. Abaixo: fluxo em minutos, templates de prompt, checklist de validação e limites para evitar perguntas espúrias.

    Usando 10 artigos representativos e um prompt organizado, você consegue gerar 8–12 perguntas classificadas por originalidade e viabilidade em menos de 30 minutos. Escolha SciSpace para perguntas ancoradas em citações e ChatGPT para variação linguística, e valide cada item com 2–3 referências antes de incluí‑lo no projeto [F6][F1].

    Perguntas que vou responder


    Vale a pena usar IA para gerar perguntas de pesquisa?

    Conceito em 1 minuto

    IA treinada em artigos significa modelos que indexam PDFs, metadados e citações para mapear redes de referência e lacunas. O objetivo aqui não é substituir o pesquisador, mas acelerar a triagem e sugerir pontos de partida para hipóteses e variáveis.

    O que os dados mostram [F1]

    Relatórios institucionais mostram que fluxos bem documentados reduzem risco reputacional e aumentam produtividade, desde que haja validação humana posterior [F1]. Estudos de uso prático apontam ganho de tempo na fase exploratória, com necessidade de checagem por bibliotecários e orientadores [F6].

    Checklist rápido: decidir quando usar

    1. Use quando precisar de muitas ideias iniciais.
    2. Evite quando a originalidade total for mandatória sem precedentes.
    3. Sempre registre o corpus e versões do modelo.

    Contraexemplo: se sua área exige revisão manual de todas as citações primárias, prefira buscas manuais e sínteses tradicionais.

    Mãos organizando PDFs e anotações sobre a mesa, montagem ágil de um corpus de pesquisa
    Mostra a seleção rápida de artigos e a organização do corpus para alimentar a IA no processo exploratório.

    Como preparar um corpus em poucos minutos?

    Conceito em 1 minuto

    Corpus é o conjunto de textos que alimentará a IA. Para um mestrado, 10 artigos bem escolhidos são suficientes para gerar perguntas iniciais; amplie para 20–30 se a subárea for muito fragmentada.

    O que os dados mostram [F6]

    Ferramentas agentic que leem PDFs e cruzam citações tendem a encontrar lacunas baseadas em redes de referência; LLMs com contexto preferem padrões linguísticos e podem sugerir variações conceituais [F6]. No Brasil, orientações institucionais pedem cuidado com dados sensíveis e LGPD [F1].

    Passo a passo aplicável

    1. Seleção rápida: escolha 10 artigos centrais (revisões + 2–3 artigos recentes de alta relevância).
    2. Formato: PDFs e BIBs com metadados.
    3. Curadoria: peça ajuda ao(a) bibliotecário(a) para garantir cobertura.

    Contraexemplo: corpora heterogêneos demais geram perguntas vagas; se isso ocorrer, restrinja por revista ou intervalo temporal.

    Caderno com template de prompt ao lado de laptop e post-its, preparação do prompt para gerar perguntas
    Ilustra a criação do template de prompt e a organização de critérios para classificação de originalidade e viabilidade.

    Qual ferramenta escolher: SciSpace ou ChatGPT?

    Conceito em 1 minuto

    SciSpace Agent opera com leitura de PDFs e mapas de citações, bom para questões ancoradas em evidência. ChatGPT é útil para brainstorming e reformulação linguística, mas depende do contexto fornecido.

    O que os dados mostram [F6][F4]

    Relatos práticos e estudos comparativos indicam que agentes agentic produzem perguntas com referências citadas, enquanto LLMs excelam em criatividade e variação de escopo, exigindo validação de fontes [F6][F4].

    Checklist rápido de escolha

    1. Preciso de perguntas com citações diretas: escolha SciSpace.
    2. Preciso de muitas variações linguísticas: escolha ChatGPT com contexto.
    3. Híbrido recomendado: gerar em ChatGPT, ancorar em SciSpace.

    Contraexemplo: usar apenas um LLM sem contexto costuma gerar ‘hallucinations’; se ocorrer, volte ao SciSpace ou à busca manual por citações.

    Como montar o prompt que funciona e classificar os resultados?

    Conceito em 1 minuto

    Prompt template deve conter objetivo, público, recorte temporal, nível de especificidade e pedido de classificação por originalidade/viabilidade. Clareza no papel do leitor ajuda muito.

    O que os dados mostram [F5]

    Templates padronizados aumentam a consistência dos resultados e são recomendados em guias de uso de IAs em educação, especialmente quando acompanhados de critérios de avaliação para originalidade e viabilidade [F5].

    Template e passo a passo aplicável

    "Sou mestranda em [subárea]. Objetivo: gerar 10 perguntas de pesquisa originais sobre [tema], recorte 2018–2024, níveis: exploratória/confirmatória/metodológica; classifique por originalidade (alta/média/baixa) e viabilidade (alta/média/baixa). Forneça 2 referências que suportem cada pergunta."

    Teste: gere 8–12 perguntas, depois valide as referências. Contraexemplo: prompts vagos geram perguntas genéricas; se isso acontecer, adicione exemplos de perguntas que você considera boas.

    Checklist e documentos sobre a mesa, simbolizando validação e documentação para propostas e ética
    Representa o registro do corpus, prompt e verificações necessárias para garantir conformidade ética e documental.

    Como validar e documentar para propostas e ética?

    Conceito em 1 minuto

    Validação é procurar evidência direta para cada pergunta: artigo-ano-autoria que justifique a lacuna. Documentação consiste em registrar corpus, prompt, versão do modelo e critérios de seleção.

    O que os dados mostram [F1][F2]

    Diretrizes nacionais recomendam registro de procedimentos, declaração de uso de IA em anexos de proposta e checagem de vieses reproduzidos pelo corpus. Agências e universidades pedem transparência sobre algoritmos e versões [F1][F2].

    Passo a passo aplicável

    1. Para cada pergunta, anote 2–3 artigos que a suportem (autor, ano, periódico).
    2. Registre prompt, corpus e versão do modelo em anexo.
    3. Peça revisão do orientador(a) e do(a) bibliotecário(a).

    Contraexemplo: não submeter essa documentação pode comprometer aprovação; caso haja restrição institucional, siga a política local e inclua justificativa.

    Quais erros comuns e quando não usar a IA?

    Conceito em 1 minuto

    Erros incluem: confiar cegamente nas perguntas, aceitar referências inventadas e uso de corpus enviesado. Há cenários em que a IA não é indicada, por exemplo pesquisas de campo com dados sensíveis sem anonimização.

    O que os dados mostram [F1][F6]

    Relatórios mostram incidentes de geração de referências inexistentes e viéses corpóreos; por isso validação humana e documentação são mandatos éticos em muitas instituições [F1][F6].

    Checklist de prevenção e alternativa

    1. Sempre verifique cada referência.
    2. Compare perguntas geradas com revisão manual rápida.
    3. Se houver dados sensíveis, consulte o comitê de ética antes de incluir PDFs no corpus.

    Alternativa: se a área exige primazia documental, conduza revisão manual guiada por um(a) bibliotecário(a).

    Mãos escrevendo plano de pesquisa com fluxogramas e anotações, transformando pergunta em objetivo operacional
    Demonstra a conversão de uma pergunta sugerida pela IA em um objetivo de mestrado operacionalizável.

    Exemplo autoral: transformar pergunta em objetivo de mestrado

    Condição inicial: IA sugeriu “Como variações metodológicas em análise qualitativa alteram a interpretação da saturação teórica em estudos sobre práticas docentes?” Transformação: objetivo concreto para proposta, operacionalização e variável dependente.

    1. Definir população e amostra.
    2. Escolher método qualitativo específico.
    3. Operacionalizar saturação como número de entrevistas até tema recorrente; propor instrumentação e análise.

    Isso virou um objetivo claro para uma candidata a mestrado que conheço.

    Como validamos

    Comparámos as recomendações do fluxo com documentos institucionais e guias de uso de IA no Brasil, e testámos o prompt-template com um corpus de 10 artigos em exemplo prático. Além disso, consultámos relatórios que tratam de transparência e riscos para confirmar exigências de documentação e validação [F1][F6].

    Conclusão e próximo passo

    Resumo: com corpus bem escolhido, ferramenta adequada, prompt estruturado e checagem imediata, você pode gerar perguntas de pesquisa úteis em minutos, sem sacrificar rigor. Ação prática: teste o fluxo com 10 artigos da sua subárea, use o prompt-template acima e valide três perguntas manualmente antes de anexar ao projeto.

    FAQ

    Quantos artigos devo usar como corpus?

    Tese: Para um início, 8–12 artigos são suficientes. Próximo passo: selecione 8–12 artigos equilibrando revisões recentes e estudos empíricos centrais.

    Posso usar só ChatGPT para todo o processo?

    Tese: Pode, para brainstorm, mas combine com ferramentas que ancorem citações. Próximo passo: gere ideias em ChatGPT e verifique em SciSpace ou base acadêmica.

    E se a IA sugerir uma referência que não existe?

    Tese: Verifique imediatamente em bases acadêmicas antes de confiar na referência. Próximo passo: verifique imediatamente no Scopus, Google Scholar ou SciSpace e descarte referências falsas.

    Como registrar o uso da IA na minha proposta?

    Tese: Inclua um anexo com corpus, prompt, versão do modelo e critérios de seleção. Próximo passo: prepare o anexo com evidência do corpus e a versão do modelo usada.

    A IA pode prejudicar minha originalidade?

    Tese: Só se você aceitar perguntas sem validar. Próximo passo: transforme 2–3 perguntas em objetivos operacionais e faça busca manual por similaridade.

    Elaborado pela Equipe da Dra. Nathalia Cavichiolli.

    Dra. Nathalia Cavichiolli — PhD pela USP, com dois pós-doutorados; MBA em Gestão e Docência; experiência internacional na The Ohio State University (EUA); revisora de periódicos científicos pela Springer Nature, com atuação em 37+ revistas, incluindo a Nature; especialista em escrita acadêmica há 15+ anos; pioneira no uso de IA para escrita científica no Brasil; 2.800+ alunos impactados no Brasil e em 15+ países.


    Atualizado em 24/09/2025

  • 5 ferramentas de IA que revolucionam a revisão bibliográfica em 2024

    5 ferramentas de IA que revolucionam a revisão bibliográfica em 2024

    A dor: você precisa produzir revisão bibliográfica rápida e confiável para um projeto de mestrado; a leitura de centenas de PDFs consome tempo e aumenta a ansiedade. Existe o risco de prorrogação do cronograma ou perda de bolsa se a revisão atrasar; este texto mostra quais ferramentas de IA ajudam a buscar, extrair e sintetizar evidência mantendo checagem humana e como montar um piloto de 4 semanas para validar resultados. Estudos e relatórios indicam ganhos de velocidade, com riscos de erros que exigem validação [F4] [F5].

    Estas cinco ferramentas aceleram buscas semânticas, extraem tabelas e citações de PDFs e sintetizam evidência, porém não substituem a revisão humana: use SciSpace, OpenRead, Elicit, Rayyan e Ai2 ScholarQA/Asta com validação dupla, registro de versões e critérios de aceitação do piloto [F4] [F5] [F1].

    Perguntas que vou responder


    O que são essas ferramentas e por que importam

    Conceito em 1 minuto

    Plataformas de IA para revisão automatizam busca semântica, triagem assistida, extração estruturada de dados e síntese comparativa a partir de grandes conjuntos de documentos. Elas reduzem tarefas repetitivas e liberam tempo para análise crítica.

    O que os dados mostram [F1] [F7]

    Relatos técnicos e estudos apontam redução substancial do tempo de triagem e incremento na cobertura de estudos candidatos, com alertas sobre erros de extração e citações incorretas quando não há checagem humana [F4] [F1].

    Checklist rápido para avaliar essa classe de ferramentas (peça exclusiva)

    • Identifique se exporta referências canonizadas (RIS/BibTeX).
    • Confirme suporte a extração de tabelas e medidas numéricas.
    • Verifique opções de auditoria: registro de prompts e versão do modelo.
    • Critério de aceitação: concordância mínima de 95% em variáveis críticas numa amostra de validação.

    Laptop com várias janelas de ferramentas acadêmicas abertas e caderno ao lado, vista superior.
    Visualiza a comparação entre plataformas de pesquisa e extração usada no artigo.

    As 5 ferramentas em foco e forças relativas

    O que cada ferramenta faz em 1 minuto

    SciSpace foca em extração de dados e chat com PDF, OpenRead integra múltiplos papéis para análise aprofundada, Elicit auxilia busca e extração para revisões sistemáticas, Rayyan facilita triagem colaborativa, Ai2 ScholarQA/Asta sintetiza respostas e ranqueia evidência.

    Exemplo comparativo na prática [F1] [F2] [F3] [F6] [F7]

    Em um teste rápido, SciSpace extraiu tabelas numéricas com mais precisão que uma exportação OCR simples, Elicit sugeriu estudos relevantes que não apareceram em buscas por palavras-chave, e Rayyan acelerou a triagem dupla entre coautores. Algumas capacidades são melhorias em usabilidade; outras, em precisão de extração [F1] [F7].

    Mapa mental em 5 passos para escolher uma ferramenta (peça exclusiva): defina objetivo, priorize exportação de dados estruturados, teste em 50 PDFs representativos, meça concordância com extração manual e escolha a que atinge seus critérios e tem logs auditáveis.


    Como integrar essas ferramentas no seu projeto de mestrado

    Conceito prático em 1 minuto

    Transforme a adoção em um piloto bem definido: objetivo claro, métricas de aceitação, amostra para validação e responsabilidades na equipe. Assim reduz-se o risco e permite aprendizado rápido em 4 semanas.

    Mãos de estudante em laptop e caderno com artigos impressos, simbolizando um piloto de pesquisa.
    Mostra a aplicação prática de um piloto para testar integração de ferramentas em mestrado.

    Exemplo autoral: um piloto fictício que funciona

    Maria, aluna de final de graduação, pilotou Elicit para buscas iniciais, exportou candidatos para Rayyan para triagem colaborativa e usou SciSpace para extrair tabelas. Ela definiu que qualquer variável crítica com discordância superior a 5% seria revista manualmente; o piloto durou quatro semanas e gerou protocolo revisado.

    Passo a passo para pilotar a ferramenta no seu mestrado (peça exclusiva)

    • Escolha uma ferramenta e defina pergunta de revisão.
    • Colete 100 artigos potenciais e rode extração automática.
    • Selecione amostra aleatória de 20% para dupla verificação manual.
    • Calcule sensibilidade e especificidade da extração por variável.
    • Ajuste critérios e documente versão do modelo e prompts usados.

    Validando extrações e evitando ‘hallucinations’

    O que validar e por que em 1 minuto

    Valide títulos, autores, ano, medidas principais e valores numéricos, além de citações e referências. Erros nessas variáveis comprometem resultados e reputação.

    O que os estudos e relatórios recomendam [F4] [F9]

    Pesquisas sobre IA em revisões mostram ganhos de eficiência, mas relatam taxas de erro em extrações automatizadas que só são detectadas com amostragem ou dupla verificação. Protocolos que registram prompts e versões tendem a ser mais auditáveis [F4] [F9].

    Prancheta com checklist, caneta e óculos sobre mesa, vista aérea, ferramenta de verificação.
    Sugere o processo de verificação dupla para validar extrações automatizadas.

    Checklist de verificação dupla (peça exclusiva)

    • Defina variáveis críticas antes da extração — Extração automática seguida de verificação por outro pesquisador para 100% das variáveis críticas.
    • Se a base for grande, valide por amostragem estatística e extrapole.
    • Documente discrepâncias e corrija o pipeline.
    • Se a extração falha sistematicamente em um tipo de dado, pare a automação nessa variável e volte ao processo manual.

    Governança, ética e exigências institucionais no Brasil

    Resumo das recomendações institucionais em 1 minuto

    Instituições brasileiras recomendam transparência, registro de uso de IA e limites para geração automática de conteúdo não verificado; agências de fomento pedem políticas que protejam integridade da pesquisa [F5].

    O que relatórios nacionais mostram [F5] [F8]

    Relatórios de agências e repositórios universitários destacam a necessidade de documentação, responsabilidades humanas claras e treinamento de equipes, além de alinhamento com políticas de integridade institucional [F5] [F8].

    Modelo de documentação mínima para submissão (peça exclusiva)

    • Ferramenta usada e versão do modelo.
    • Prompts principais e transformações de dados aplicadas.
    • Percentual de extração verificado manualmente e método de validação.
    • Declaração de responsabilidade humana pelo conteúdo final.

    Limites práticos, custos e alternativas rápidas

    Pilhas de documentos escaneados com texto borrado e lupa, indicando problemas de OCR e qualidade.
    Ilustra limitações práticas quando PDFs têm OCR ruim e comprometem extrações automáticas.

    Onde e por que essas IAs falham em 1 minuto

    Problemas comuns incluem PDFs com OCR ruim, linguagem não suportada, literatura muito especializada e geração de citações incorretas. Além disso, modelos fechados mudam comportamento entre versões, aumentando necessidade de revalidação.

    Evidência sobre riscos e mitigação [F4] [F10]

    Estudos recentes documentam casos de hallucination e discrepâncias entre extrações automáticas e manuais; demos de ferramentas enfatizam utilidade, mas também a necessidade de validação contínua [F4] [F10].

    Plano B rápido quando a IA não entrega (peça exclusiva)

    • Identifique variáveis que falharam.
    • Volte ao OCR e reprocessamento de PDFs.
    • Faça extração manual só das variáveis críticas e mantenha automação para o resto.
    • Documente motivo da intervenção manual.

    Como validamos

    Validamos cruzando relatos técnicos das próprias plataformas com estudos sobre IA em revisões sistemáticas e relatórios institucionais brasileiros; priorizamos fontes que analisam ganhos de eficiência e riscos de integridade, e destacamos limitações quando as evidências vêm de documentação de produto ou demos [F1] [F4] [F5].

    Conclusão, resumo e próximo passo

    Resumo rápido: SciSpace, OpenRead, Elicit, Rayyan e Ai2 ScholarQA/Asta aumentam velocidade e alcance das revisões, mas exigem validação humana, documentação e alinhamento institucional.

    Ação prática: planeje um piloto de 4 semanas com uma dessas ferramentas, defina critérios de aceitação e registre versões e prompts usados.

    Recurso institucional recomendado: consulte as recomendações da CAPES sobre IA na pesquisa ao elaborar o protocolo.

    Elaborado pela Equipe da Dra. Nathalia Cavichiolli.

    Dra. Nathalia Cavichiolli — PhD pela USP, com dois pós-doutorados; MBA em Gestão e Docência; experiência internacional na The Ohio State University (EUA); revisora de periódicos científicos pela Springer Nature, com atuação em 37+ revistas, incluindo a Nature; especialista em escrita acadêmica há 15+ anos; pioneira no uso de IA para escrita científica no Brasil; 2.800+ alunos impactados no Brasil e em 15+ países.

    FAQ

    Essas ferramentas substituem a revisão humana?

    Tese: Não, aceleram tarefas repetitivas mas não substituem validação humana. Sempre valide variáveis críticas com dupla verificação ou amostras; próximo passo: defina aceitação mínima antes do piloto.

    Posso usar os resultados gerados pela IA na redação da dissertação?

    Tese: Use resultados da IA como rascunho ou apoio, não como texto final sem verificação. Registre o uso e mencione a validação humana no método; próximo passo: documente onde a IA contribuiu e quem validou cada entrega.

    Qual ferramenta devo escolher para triagem inicial?

    Tese: Rayyan é pensada para triagem colaborativa; Elicit ajuda a identificar estudos relevantes. Teste ambos em uma amostra pequena para comparar sensibilidade; próximo passo: rode um teste de 50–100 artigos para avaliar concordância.

    E se os PDFs estiverem em Português e com qualidade ruim?

    Tese: Priorize OCR e ferramentas que permitam reprocessamento; se a qualidade for muito baixa, prefira extração manual parcial. Próximo passo: realize ajuste de OCR e reavalie automação numa amostra de 20 PDFs.

    Como convencer meu orientador a permitir um piloto com IA?

    Tese: Apresente critérios claros, plano de validação e percentuais de verificação; proponha o piloto como etapa exploratória com documentação detalhada. Próximo passo: prepare um protocolo de 1 página com métricas de aceitação e cronograma de 4 semanas.


  • Como acelerar sua pesquisa acadêmica com IA sem perder tempo

    Como acelerar sua pesquisa acadêmica com IA sem perder tempo

    Você está atolada de leituras e corre risco de perder prazos importantes por dedicar horas a tarefas mecânicas; este texto mostra um fluxo operacional, templates de prompt e checagens essenciais para integrar IA à rotina de pesquisa sem comprometer a integridade científica, com ganhos mensuráveis (>20% nas tarefas mecânicas em 1–2 semanas de uso).

    Você está atolada de artigos, com prazos de inscrição no mestrado, e sente que horas preciosas escorrem em tarefas mecânicas de leitura e formatação. O problema é claro: falta tempo e excesso de trabalho repetitivo.

    Proposta direta: você vai aprender um fluxo operacional, templates de prompt e checagens essenciais para ganhar tempo na revisão de literatura e na redação inicial. Baseio este guia em diretrizes institucionais e em ferramentas práticas, citando exemplos como SciSpace [F1] e recursos que listam ferramentas para escrita científica [F8].

    Usar IA com método reduz horas gastas em busca e leitura, desde que você valide citações e documente prompts. Ferramentas como SciSpace agrupam chat com PDF, sumarização e geração de referências que aceleram revisão de literatura e esboço inicial quando combinadas com verificação humana [F1] [F8].

    Perguntas que vou responder


    Vale a pena usar IA na revisão de literatura?

    Entenda em 1 minuto

    IA ajuda a automatizar triagem inicial, identificar palavras-chave, agrupar temas e gerar resumos. Não é substituto da leitura crítica, mas é catalisador de eficiência: você investe mais tempo em análise e menos em varredura manual.

    O que os dados e documentos mostram [F8] [F1]

    Relatórios de ferramentas para pesquisa descrevem funções de chat com PDF, sumarização e geração de referências que reduzem o tempo de leitura inicial. Plataformas comerciais reúnem essas funções para acelerar a revisão de literatura [F8] [F1].

    Checklist rápido para avaliar se vale a pena

    • Identifique 3 tarefas repetitivas da sua revisão.
    • Teste uma ferramenta por 1 semana mantendo registro de tempo.
    • Compare tempo gasto antes e depois. Se reduzir >20% nas tarefas mecânicas, prossiga.

    Cenário que não funciona, e alternativa: se seu campo exige leitura profunda de metodologias complexas, a IA pode dar falsos positivos; use IA apenas para mapear artigos e faça leitura completa manual das metodologias e resultados.

    Prancheta com checklist sobre mesa, laptop e artigos ao redor, indicando roteiro passo a passo.

    Ilustra um checklist e a organização de etapas para montar um fluxo prático com IA na pesquisa.

    Como montar um fluxo prático com IA na rotina de mestrado?

    Conceito em 1 minuto

    Um fluxo prático ordena etapas: definição de query, varredura automatizada, importação de PDFs, extração de trechos, geração de rascunhos, e verificação humana. Organização e documentação são centrais.

    Exemplo real e autoral na prática

    Em orientações com mestrandas, implementei um roteiro: 1) termos e critérios, 2) agente de busca para mapear 200 artigos, 3) exportação dos 40 mais relevantes, 4) chat com PDF para extrair métodos e resultados e 5) rascunho de revisão. Resultado: menos tempo gasto em triagem, mais em síntese.

    Passo a passo aplicável (modelo de 6 etapas)

    1. Defina pergunta de pesquisa e termos.
    2. Rode agente de literatura para mapear estudos.
    3. Importar PDFs selecionados para chat com PDF.
    4. Extrair seções padrão: objetivo, método, resultados, citações.
    5. Gerar rascunho de revisão por tópicos.
    6. Validar cada citação no PDF original.

    Cenário que não funciona, e alternativa: fluxos automatizados falham quando bases indexadas são restritas ou pagas. Combine busca manual em bases específicas com suporte de bibliotecário.

    Quais os principais riscos e como mitigá-los?

    Conceito em 1 minuto

    Riscos incluem erros factuais, alucinações, vieses e problemas de autoria ou plágio. A responsabilidade final pela veracidade é sempre do autor humano.

    O que as políticas e guias recomendam [F2] [F5]

    Guias institucionais e recomendações editoriais exigem transparência sobre uso de IA, registro de prompts e checagem de citações. Há ênfase em documentação e governança local para evitar problemas de integridade [F2] [F5].

    Checklist de mitigação antes da submissão

    • Registrar prompts e versões de saída.
    • Verificar cada citação diretamente no PDF original.
    • Rodar detector de plágio e, se disponível, detector de conteúdo gerado por IA.
    • Declarar uso de IA na seção de métodos ou nota de rodapé.

    Cenário que não funciona, e alternativa: se seu periódico proíbe geração de texto por IA sem supervisão, não submeta partes fundamentais criadas por IA; reescreva manualmente e cite somente o suporte de ferramentas para tarefas auxiliares.

    Área de biblioteca universitária com estudantes usando laptops e cadernos, ambiente institucional de suporte.

    Mostra ambientes institucionais onde bibliotecas e pró-reitorias podem apoiar o uso de IA.

    Onde isso funciona dentro de universidades públicas brasileiras?

    Entenda em 1 minuto

    Bibliotecas universitárias e pró-reitorias têm adotado guias e e-books com diretrizes para uso de IA. Equipes de ciência de dados e bibliotecários podem configurar agentes e treinar estudantes.

    O que documentos institucionais mostram [F5] [F7]

    Universidades brasileiras publicaram diretrizes sobre transparência e governança do uso de IA. Blogs e ebooks de editoras também orientam sobre práticas aceitáveis e recomendações para autores [F5] [F7].

    Template de ação institucional para usar localmente

    • Conferir a política da sua pró-reitoria ou biblioteca.
    • Solicitar treinamento ou tutorial com bibliotecário.
    • Registrar uso de ferramentas em repositório local quando disponível.

    Cenário que não funciona, e alternativa: algumas unidades ainda não têm políticas claras. Se não houver orientação, documente tudo localmente e consulte a coordenação do programa antes da submissão.

    Mãos digitando em laptop com rascunhos impressos e caderno ao lado, simbolizando documentação e declaração.

    Representa a redação e documentação necessárias para declarar o uso de IA em manuscritos.

    Como declarar o uso de IA em um artigo ou tese?

    Conceito em 1 minuto

    Declarar o uso de IA significa explicar quais etapas tiveram suporte automatizado, quais prompts foram usados, e confirmar verificação humana das saídas.

    O que editoras e comitês pedem [F2] [F6]

    Editoras e comitês de ética recomendam transparência: indicar o papel da IA, armazenar logs e assegurar que supervisão humana validou afirmações e dados [F2] [F6].

    Template de declaração curta para submissão

    “Partes da revisão de literatura e a extração de trechos foram auxiliadas por ferramentas de IA (registro de prompts disponível mediante solicitação). Todas as citações e dados foram verificados pelos autores humanos.”

    Cenário que não funciona, e alternativa: se o periódico exige uma forma específica de declaração, siga o formato indicado pelo periódico. Quando em dúvida, prefira informar mais do que menos.

    Cronômetro sobre mesa ao lado de laptop e artigos, simbolizando cálculo de economia de tempo.

    Ilustra a estimativa de ganho de tempo ao automatizar tarefas repetitivas na revisão e redação.

    Quanto tempo eu realmente posso economizar?

    Entenda em 1 minuto

    Economia varia com a tarefa: triagem inicial e sumarização tendem a ter maior ganho; leitura crítica de métodos e interpretação não são tão economizadas.

    O que relatos de ferramentas indicam [F8]

    Relatos de fornecedores mostram redução de tempo em tarefas mecânicas, mas ressaltam a necessidade de verificação humana para precisão e integridade [F8].

    Estimativa prática para um projeto de revisão

    • Triagem de 500 artigos: IA para filtrar para 50 relevantes (ganho grande).
    • Leitura detalhada dos 50: humana.
    • Redação do rascunho inicial: IA ajuda a estruturar, mas reserve 30 a 50% do tempo para revisão e reescrita humana.

    Cenário que não funciona, e alternativa: se sua revisão for muito curta ou com poucos estudos, a automação traz pouco ganho; invista em leitura direta e foco em qualidade.

    Como validamos

    Usei as diretrizes e relatórios das ferramentas listadas na pesquisa, comparei recomendações institucionais brasileiras e sintetizei práticas aplicáveis a estudantes de pós-graduação. Citações e documentos oficiais foram consultados para garantir recomendações alinhadas a políticas e riscos conhecidos [F1] [F8] [F2] [F5] [F3].

    Conclusão e próximos passos

    Resumo: combine ferramentas como SciSpace para reduzir tarefas repetitivas com uma rotina rígida de verificação humana e documentação. Passo imediato: escolha uma ferramenta teste, crie dois templates de prompt para sua pergunta de pesquisa e documente resultados em planilha.

    Recurso institucional sugerido: consulte as diretrizes da sua pró-reitoria ou o e-book de boas práticas disponível na sua universidade e nas diretrizes públicas citadas aqui [F5].

    FAQ

    Preciso declarar se usei IA para resumir artigos?

    Tese: Declare o uso e descreva em poucas linhas quais etapas foram auxiliadas. Próximo passo: salve o arquivo com os prompts e versões para anexar se solicitado.

    Ferramentas gratuitas são seguras para meu TCC ou projeto de mestrado?

    Tese: Ferramentas gratuitas ajudam, mas verifique termos de uso e privacidade. Próximo passo: evite subir dados sensíveis e sempre valide citações nos PDFs originais.

    Posso confiar nas referências sugeridas pela IA?

    Tese: Não integralmente; use a IA para encontrar referências, mas confirme cada citação no documento fonte antes de incluir no texto. Próximo passo: abra o PDF original e verifique página e trecho antes de citar.

    Quanto devo documentar dos prompts usados?

    Tese: Documente o suficiente para reproduzir a saída: prompt completo, data, ferramenta e versão. Próximo passo: guarde logs em um repositório ou planilha com data e versão.

    A IA pode escrever partes do meu artigo por mim?

    Tese: Pode gerar rascunhos, mas autores humanos são responsáveis pelo conteúdo final. Próximo passo: reescreva e valide todo texto gerado antes de submeter.

    Elaborado pela Equipe da Dra. Nathalia Cavichiolli.

    Dra. Nathalia Cavichiolli — PhD pela USP, com dois pós-doutorados; MBA em Gestão e Docência; experiência internacional na The Ohio State University (EUA); revisora de periódicos científicos pela Springer Nature, com atuação em 37+ revistas, incluindo a Nature; especialista em escrita acadêmica há 15+ anos; pioneira no uso de IA para escrita científica no Brasil; 2.800+ alunos impactados no Brasil e em 15+ países.


    Referências

    • [F1] – <a href="https://scispace.com/” rel=”nofollow noopener”>https://scispace.com/
    • [F8] – <a href="https://scispace.com/resources/ai-tools-for-research-paper-writing/” rel=”nofollow noopener”>https://scispace.com/resources/ai-tools-for-research-paper-writing/
    • [F2] – <a href="https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC12170296/” rel=”nofollow noopener”>https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC12170296/
    • [F5] – <a href="https://prpg.unicamp.br/wp-content/uploads/sites/10/2025/01/livro-diretrizes-ia-1.pdf” rel=”nofollow noopener”>https://prpg.unicamp.br/wp-content/uploads/sites/10/2025/01/livro-diretrizes-ia-1.pdf
    • [F3] – <a href="https://advancesinsimulation.biomedcentral.com/articles/10.1186/s41077-025-00350-6″ rel=”nofollow noopener”>https://advancesinsimulation.biomedcentral.com/articles/10.1186/s41077-025-00350-6

    Atualizado em 24/09/2025