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Revisão de literatura

  • O guia definitivo para estruturar seu texto acadêmico

    O guia definitivo para estruturar seu texto acadêmico

    Estruturar seu texto acadêmico exige um outline que ponha a pergunta no centro, IMRAD quando apropriado, métodos e resultados documentados primeiro, e uso de checklists de reporte. Isso melhora clareza e reprodutibilidade, facilita avaliação por pares e reduz retrabalho antes da submissão.

    Você está travada diante do esqueleto do seu artigo, dissertação ou capítulo, sem saber por onde começar; falta de clareza da pergunta, normas diferentes entre IES e periódicos e pressão de prazo atrasam entregas e aumentam risco de retrabalho ou adiamento de defesa/submissão. Este guia oferece rotas práticas, exemplos e templates rápidos para estruturar o manuscrito em 7–14 dias de trabalho focado.

    Neste texto encontrará perguntas respondidas, rotas práticas para priorizar métodos e resultados, checklists de reporte aplicáveis e orientação para ajustar versão às normas institucionais e de periódicos.

    Perguntas que vou responder


    Quando usar IMRAD e quando escolher outra estrutura

    Mãos digitando em laptop com planilha e gráficos, foco em análise de dados
    Enfatiza priorizar métodos e resultados como núcleo verificável do estudo.

    Conceito em 1 minuto

    IMRAD significa Introdução, Métodos, Resultados e Discussão e é ideal para estudos empíricos com hipótese clara e dados reproduzíveis; para revisões, relatos de caso ou capítulos teóricos, adapte a sequência ao tipo de narrativa científica.

    O que os guias editoriais recomendam [F1]

    Guias de editores explicam que IMRAD organiza a argumentação e facilita a leitura crítica por pares [F1]. Periódicos costumam preferir formatos que deixem métodos e resultados fáceis de localizar.

    Checklist rápido para decidir (faça hoje)

    • Identifique o desenho do estudo: experimental, observacional, revisão ou relato.
    • Se houver hipótese testável e dados empíricos, prefira IMRAD.
    • Para revisão sistemática, use estrutura PRISMA; para relato de caso, narrativa orientada.
    • Verifique template da sua IES e das revistas alvo.

    Se o trabalho é uma reflexão teórica longa, aplicar IMRAD pode forçar fragmentação; nesse caso opte por capítulos temáticos e um capítulo de métodos que descreva a abordagem teórico-analítica.

    Como definir pergunta, objetivo e público

    Notas adesivas, caderno com pergunta de pesquisa e laptop sobre mesa, vista superior
    Ilustra a definição prática da pergunta, objetivos e público para orientar o outline.

    Conceito em 1 minuto

    Pergunta de pesquisa é a lacuna que você quer preencher; público é quem avaliará e se beneficiará: banca, leitores de periódico ou comunidade profissional. Definir ambos orienta linguagem, escopo e profundidade.

    Exemplo real na prática [F5]

    Um estudo bem estruturado começa com uma pergunta clara e mensurável; trabalhos indexados mostram que clareza na pergunta melhora a replicabilidade e a avaliação por pares [F5].

    Passo a passo: do tema ao título

    • Escreva a pergunta em uma linha.
    • Liste 3 objetivos específicos que respondam à pergunta.
    • Defina o público alvo e dois periódicos possíveis.
    • Transforme a pergunta em um título provisório.
    • Mostre ao orientador e ajuste.

    Em pesquisa exploratória qualitativa, uma pergunta muito fechada pode limitar achados; prefira questões abertas que permitam descoberta.

    Por que escrever métodos e resultados primeiro

    Conceito em 1 minuto

    Métodos e resultados são o núcleo verificável do seu trabalho; redigir essas seções primeiro força precisão, evita extrapolações e ajuda a escrever uma discussão honesta e baseada em evidências.

    O que as redes de reporting mostram [F4]

    Checklists como CONSORT, STROBE e PRISMA focam em completar métodos e resultados antes da interpretação, garantindo transparência e facilidade de revisão [F4].

    Roteiro prático para produzir métodos e resultados

    Descreva desenho, amostra, variáveis e procedimentos com detalhes reproduzíveis; inclua scripts, pré-processamento e decisões de exclusão; apresente resultados com tabelas e figuras legíveis; anexe material suplementar e dados quando possível.

    Em estudos qualitativos com análise emergente, métodos e resultados podem evoluir juntos; documente mudanças metodológicas e justifique procedimentos iterativos.

    Como aplicar checklists e cumprir normas institucionais

    Conceito em 1 minuto

    Checklists de reporte ajudam a garantir que você não omita informações essenciais; normas institucionais determinam formatação e exigências específicas para teses e dissertações.

    O que as redes e políticas exigem [F4] [F8]

    EQUATOR lista checklists por desenho. Editores como Nature exigem padrões de relato e declarações sobre disponibilidade de dados e conflitos [F4] [F8]. Adotar esses padrões reduz pedidos de revisão técnica e aumenta a chance de aceite.

    Checklist em prancheta com caneta sobre mesa, vista superior e layout limpo
    Sugere uso de checklist prático para cumprir normas e evitar omissões no manuscrito.

    Checklist prático de aplicação

    • Identifique o desenho do estudo e selecione o checklist EQUATOR correspondente.
    • Preencha o checklist junto com o manuscrito.
    • Verifique políticas do periódico sobre dados e uso de IA.
    • Adapte formatação ao manual da sua IES.
    • Anexe declarações exigidas na submissão.

    Alguns periódicos têm checklists próprios; sempre combine o checklist EQUATOR com as instruções para autores do periódico alvo.

    Organizando tese, dissertação ou coleção de artigos

    Conceito em 1 minuto

    Tese pode ser monografia por capítulos ou compilação de artigos; integrar capítulos exige um fio condutor claro e consistência metodológica entre partes.

    Exemplo autoral na prática

    Ao orientar uma dissertação por artigos, reorganizei o sumário para que capítulo 1 contextualizasse teoria comum e capítulos seguintes apresentassem artigos com metodologia padronizada; isso facilitou a leitura da banca e a adaptação dos artigos para submissão.

    Passo a passo para mapear capítulos e artigos

    • Liste todos os conteúdos disponíveis e em que estágio cada artigo está.
    • Defina um capítulo introdutório que alinhe teorias e métodos.
    • Uniformize nomenclaturas e formatos de tabelas/figuras.
    • Verifique exigências da CAPES e do manual da IES sobre incluir artigos já publicados.

    Se a sua IES não aceita artigos já publicados como capítulos, prepare versões integradas para submissão e mantenha cópias separadas para envio a periódicos.

    Erros comuns que prejudicam aceitação e como evitá-los

    Mão revisando páginas impressas com marcações a caneta vermelha, close-up sobre mesa
    Mostra revisão final e identificação de erros comuns antes da submissão.

    Conceito em 1 minuto

    Erros frequentes incluem pergunta mal definida, métodos incompletos, ausência de declaração de dados, uso não declarado de IA e conflitos de autoria; essas falhas reduzem chance de aceite e aumentam retrabalho.

    O que as políticas nacionais alertam [F2]

    Relatórios institucionais ressaltam riscos de uso de IA sem declaração e a necessidade de transparência em autoria e disponibilidade de dados, o que impacta avaliação por agências e periódicos [F2].

    Checklist de revisão final antes da submissão

    • Verifique se a pergunta e os objetivos estão claros no resumo.
    • Confirme que métodos permitem replicação.
    • Preencha checklist EQUATOR adequado.
    • Inclua declarações de disponibilidade de dados e uso de IA.
    • Reavalie ordem de autoria e contribuições.

    Trabalhos internos que não visam publicação podem ter requisitos mais flexíveis, mas para submissão pública siga normas formais.

    Como validamos

    As recomendações foram cruzadas com guias editoriais, redes de reporting e políticas institucionais citadas nas referências, priorizando fontes de editores e redes reconhecidas e integrando experiência prática em orientação e revisão editorial.

    Conclusão e ação imediata

    Resumo rápido: desenhe um outline, escreva métodos e resultados primeiro, aplique um checklist EQUATOR e ajuste formato ao manual da sua IES antes de submeter. Ação prática agora: crie hoje um sumário de uma página e envie ao seu orientador para revisão.

    Como recurso institucional, consulte o centro de escrita da sua universidade ou o portal da CAPES para orientações adicionais.

    FAQ

    Devo usar IMRAD para minha dissertação?

    Tese direta: Use IMRAD se seu trabalho apresenta hipótese e dados empíricos. Se for revisão ou reflexão teórica, adapte por capítulos e explique a escolha metodológica. Próximo passo: confronte a pergunta com os objetivos e defina a estrutura antes de redigir.

    Quando aplicar checklists EQUATOR?

    Tese direta: Aplique o checklist correspondente ao desenho do estudo antes e durante a redação para evitar omissões. Preencha o checklist junto com o manuscrito e anexe-o na submissão quando exigido. Próximo passo: identifique o desenho hoje e baixe o checklist adequado.

    Como declarar uso de IA no manuscrito?

    Tese direta: Declare todas as ferramentas de IA usadas e descreva como contribuíram para a análise ou redação. Inclua essa declaração em métodos ou em seção dedicada à disponibilidade de dados/metodologias. Próximo passo: documente o fluxo de trabalho de IA e adicione um parágrafo de declaração ao manuscrito.

    E se o orientador pedir mudanças de grande fôlego no texto?

    Tese direta: Priorize precisão dos métodos e resultados e negocie prazos razoáveis para revisão. Mantenha versões controladas para não perder dados ou argumentos. Próximo passo: solicite prazo curto e registre alterações em controle de versões.


    Elaborado pela Equipe da Dra. Nathalia Cavichiolli.

    Dra. Nathalia Cavichiolli — PhD pela USP, com dois pós-doutorados; MBA em Gestão e Docência; experiência internacional na The Ohio State University (EUA); revisora de periódicos científicos pela Springer Nature, com atuação em 37+ revistas, incluindo a Nature; especialista em escrita acadêmica há 15+ anos; pioneira no uso de IA para escrita científica no Brasil; 2.800+ alunos impactados no Brasil e em 15+ países.

    Atualizado em 24/09/2025

  • O guia definitivo para ter seu artigo aceito em 3 meses

    O guia definitivo para ter seu artigo aceito em 3 meses

    Você está perto de terminar a graduação ou já finalizou e quer entrar no mestrado; submeter um artigo parece um gargalo. O problema: rejeições por questões formais e falta de adequação ao periódico atrasam carreira e financiamento. Aqui você vai aprender passos práticos, imediatos e testados para aumentar suas chances de aceitação.

    Tenho trabalhado com escrita acadêmica há anos e uso guias editoriais e checklists reconhecidos para estruturar processos de submissão [F1]. Abaixo vem um roteiro completo: escolha de periódico, adequação às instruções, uso de checklists de reporte, carta de apresentação, documentação ética, arquivos suplementares e como responder a pareceres.

    Seu artigo pode ser aceito mais rápido se você tratar a submissão como produto editorial: escolha alvo, aplique checklist e prepare uma carta estratégica antes de submeter.

    De forma direta, em 40–60 palavras: prepare dois periódicos-alvo compatíveis, ajuste o manuscrito às Instruções aos Autores, anexe checklist de reporte quando aplicável (CONSORT/PRISMA/STROBE), escreva uma carta de apresentação clara e organize evidências éticas e dados. Faça revisão por pares pré-submissão e responda ponto a ponto aos pareceres.

    Perguntas que vou responder


    Vale a pena adaptar o texto ao periódico?

    Conceito em 1 minuto: por que adaptar importa

    Adaptação significa alinhar objetivo, público e linguagem ao escopo do periódico. Não é maquiar ciência, é apresentar o que você tem de forma que o editor e os revisores reconheçam valor imediato. Frequentemente essa etapa é a diferença entre triagem positiva e rejeição sem avaliação.

    O que os dados mostram

    Guias operacionais e editoriais indicam que não conformidade com instruções aumenta rejeições iniciais [F1]. No Brasil, capacitações e portais institucionais reforçam essa necessidade, especialmente em periódicos com triagem editorial ativa [F3].

    Checklist rápido: ajuste em 5 passos

    1. Verifique o escopo e leia 3 artigos recentes do periódico.
    2. Compare formato de título, resumo e estrutura dos artigos lidos com o seu manuscrito.
    3. Aplique o estilo de citações e limite de palavras das Instruções aos Autores.
    4. Reescreva o resumo enfatizando contribuição e público-alvo.
    5. Peça uma revisão focada em escopo a um colega da área.

    Se seu estudo é muito exploratório ou tem amostra pequena, não force um periódico de alto impacto; considere um periódico regional ou temático e explique limitações claramente.

    Como escolher o periódico alvo sem perder tempo?

    Mãos apontando para tela com lista de periódicos e notas em caderno, visão aérea
    Mostra mapeamento de periódicos e revisão de escopo para escolher o alvo de submissão.

    O que é e onde falha a escolha comum

    Escolher com base apenas no fator de impacto é um erro comum. Falha ocorre quando o escopo, tipos de estudo aceitos ou público não coincidem com seu trabalho, levando a rejeições rápidas.

    Exemplo prático e evidência

    Guias de editoras recomendam selecionar 1–2 alvos e mapear artigos recentes, editoriais e Instruções aos Autores [F1]. No Brasil, webinars e materiais de capacitação ajudam a entender critérios locais de avaliação [F3].

    Passo a passo: mapa de decisão em 6 etapas

    1. Liste 5 periódicos em ordem de preferência.
    2. Leia Instruções aos Autores e 3 artigos recentes por periódico.
    3. Classifique compatibilidade por escopo, tipo de estudo e público em uma planilha simples.
    4. Escolha 1 alvo principal e 1 secundário.
    5. Anote potenciais revisores e conflitos de interesse.
    6. Ajuste o manuscrito para o alvo principal antes de submissão.

    Se você precisa de publicação rápida para defesa, priorize periódicos com processo de triagem rápido; aceite um periódico de média visibilidade em vez de aguardar uma oportunidade ideal.

    Quais checklists de reporte usar e quando?

    Conceito em 1 minuto: checklists não são burocracia

    Checklists de reporte padronizam métodos e transparência. Eles ajudam revisores a achar informações essenciais e reduzem pedidos de reenvio por lacunas de relatório.

    O que os guias recomendam

    A Equator Network centraliza checklists como CONSORT para ensaios clínicos, PRISMA para revisões sistemáticas e STROBE para estudos observacionais [F4]. Muitos periódicos exigem ou recomendam esses documentos [F1].

    Clipboard com checklist preenchido ao lado do manuscrito e caneta, vista superior
    Ilustra preparação do checklist de reporte e sua anexação na submissão.

    Aplicação prática: como anexar o checklist

    • Identifique o checklist aplicável ao seu desenho.
    • Preencha o checklist com referências de páginas/linhas do manuscrito.
    • Inclua o arquivo como “Checklist de reporte” na submissão.
    • No resumo e métodos, destaque itens críticos exigidos pelo checklist.

    Peça ao orientador para validar o checklist antes de submeter. Para estudos muito teóricos sem dados empíricos, checklists clínicos não se aplicam; explique claramente na submissão qual framework foi usado.

    Como escrever uma carta de apresentação que funcione?

    O que é e onde falha a carta comum

    Carta de apresentação é um resumo comercial do seu manuscrito para o editor. Falhas incluem excesso de informação, falta de originalidade e ausência de indicação de público ou conflito de interesse.

    O que as melhores cartas incluem

    Guias rápidos sugerem 3 parágrafos: importância e lacuna; contribuição principal e público; declarações sobre ética, conflito de interesse e sugestões de revisores [F1]. Uma carta concisa aumenta a chance de triagem positiva.

    Template prático: carta em 6 linhas (use como rascunho)

    1. Saudação e título do manuscrito.
    2. Uma frase sobre o problema.
    3. Uma frase sobre a contribuição principal.
    4. Qual público do periódico se beneficiará.
    5. Declarações de ética, registros e disponibilidade de dados.
    6. Sugestões de revisores e agradecimento breve.

    Em uma submissão minha, troquei dois parágrafos longos por esta versão de 6 linhas e o artigo passou da triagem para revisão com comentários positivos sobre relevância. Não use a carta para discutir detalhes metodológicos; esses vão no manuscrito.

    Como preparar arquivos suplementares e dados?

    Conceito em 1 minuto: organização salva tempo

    Arquivos suplementares devem ser nomeados, descritos e referenciados no manuscrito. Dados abertos aumentam credibilidade, mas atenção a confidencialidade e autorizações éticas.

    Arquivos suplementares organizados com README e pastas nomeadas ao lado do laptop
    Mostra organização de arquivos suplementares e README antes da submissão.

    Diretrizes e boas práticas

    Periódicos e editoras pedem metadados claros, formatos reutilizáveis e repositórios apropriados. Artigos sobre políticas de dados mostram benefícios em transparência e impacto [F2] [F8].

    Passos práticos: checklist de arquivos

    • Nomeie arquivos como “FiguraS1.tif”, “TabelaS1.xlsx” e adicione legendas completas.
    • Inclua um README com descrição dos dados, formatos e código usado.
    • Verifique consentimento e aprovação do comitê de ética para compartilhamento.
    • Cite o repositório no manuscrito e na carta de apresentação.

    Se dados são sensíveis (por exemplo, sujeitos identificáveis), não publique brutos; disponibilize metadados ou acesso controlado conforme normas éticas.

    Como responder aos pareceres para maximizar aceitação?

    Conceito em 1 minuto: responder é parte da revisão científica

    A resposta a pareceres é uma negociação documentada. Clareza e transparência importam mais que justificativas longas. Organizá-la facilita a decisão do editor.

    O que os editores esperam

    Editoras e guias de peer review recomendam respostas ponto a ponto, com citação de linhas alteradas e destaque de novas análises quando aplicável [F1] [F7]. Respostas que ignoram críticas ou atacam revisores levam a decisões negativas.

    Passo a passo: modelo de resposta em tabela

    • Crie uma tabela com colunas: Comentário do revisor; Resposta do autor; Local no manuscrito.
    • Use linguagem objetiva e, quando você não concordar, explique com evidências.
    • Indique todas as mudanças feitas com número de linha ou versão de arquivo.
    • Anexe versões com alterações destacadas e sem destaques.

    Resposta autoral curta: “Comentário 2: necessidade de análise de sensibilidade. Resposta: incluímos análise de sensibilidade no Apêndice A, linhas 345–360, mostrando que os resultados permanecem robustos.” Se o revisor pede análise que está além do escopo original, reconheça o ponto, explique limitações e ofereça planos para trabalhos futuros.

    O que fazer após uma rejeição?

    Mãos analisando pareceres com anotações em vermelho, caneta e caderno para plano de ação
    Ilustra leitura calma dos pareceres e elaboração de um plano para re-submissão.

    Conceito em 1 minuto: rejeição é iterativa, não terminal

    Rejeições são oportunidades para reavaliar escopo, reforçar narrativa ou selecionar outro periódico. Rara vez é um veredito sobre sua competência.

    O que dados e guias dizem

    Relatórios editoriais mostram que muitos artigos rejeitados em um periódico são aceitos em outro após ajustes. Treinamentos institucionais e webinars ajudam a transformar rejeição em plano de ação [F1] [F3].

    Plano prático em 4 passos

    • Leia os pareceres sem reagir e liste críticas claras.
    • Corrija o que for formal e reescreva o resumo para outro periódico-alvo.
    • Atualize cartas e checklists.
    • Considere coautoria técnica ou revisão profissional antes de nova submissão.

    Se a rejeição for por preocupação ética grave, trate como prioridade: consulte o comitê de ética e sua instituição antes de re-submeter.

    Como validamos

    Este guia sintetiza recomendações de guias editoriais e checklists práticos, materiais institucionais e literatura sobre transparência e revisão por pares [F1] [F3] [F4] [F2] [F8]. As estratégias foram confrontadas com exemplos de submissão e resposta a pareceres e refinadas para que funcionem em contextos universitários brasileiros.

    Conclusão rápida e CTA

    Resumo: trate a submissão como produto editorial, aplique checklists apropriados e prepare carta e arquivos antes de enviar. Ação imediata: escolha hoje 1 periódico-alvo, baixe o checklist aplicável e redija a carta de apresentação; consulte o portal de sua biblioteca ou o suporte de pesquisa da sua universidade.

    FAQ

    Preciso enviar checklist sempre?

    Sim: quando o desenho exige, o checklist acelera a triagem inicial do manuscrito. Se o desenho exige (ensaios clínicos, revisões sistemáticas, estudos observacionais), preencha o checklist com referências de página para acelerar a triagem e evitar pedidos formais. Insight: peça validação do orientador antes da submissão.

    Quanto tempo leva a revisão típica?

    O tempo varia amplamente por área e periódico. A revisão pode levar de semanas a meses; para reduzir tempo, escolha periódicos com triagem rápida e prepare submissão completa e bem formatada. Próximo passo: priorize dois periódicos com tempos médios registrados.

    Devo usar serviço de revisão de inglês pago?

    Se o inglês não é fluente, uma revisão profissional reduz rejeições por linguagem. Opte por serviços com experiência acadêmica e peça revisão técnica adicional por colegas. Próximo passo: escolha um serviço com experiência acadêmica e solicite revisão técnica de um colega.

    Como lidar com revisores contraditórios?

    Responda ponto a ponto e proponha soluções intermediárias quando necessário. Justifique escolhas com evidências e, se houver conflito crítico entre revisores, sinalize ao editor com proposta clara. Próximo passo: elabore respostas ponto a ponto e proponha uma solução intermediária quando apropriado.

    Posso submeter a mais de um periódico ao mesmo tempo?

    Não: submissão simultânea é eticamente inadequada. Se rejeitado, use os pareceres para melhorar e re-submeter rapidamente. Próximo passo: reavalie com base nos pareceres e submeta a um novo periódico após ajustes.

    Elaborado pela Equipe da Dra. Nathalia Cavichiolli.

    Dra. Nathalia Cavichiolli — PhD pela USP, com dois pós-doutorados; MBA em Gestão e Docência; experiência internacional na The Ohio State University (EUA); revisora de periódicos científicos pela Springer Nature, com atuação em 37+ revistas, incluindo a Nature; especialista em escrita acadêmica há 15+ anos; pioneira no uso de IA para escrita científica no Brasil; 2.800+ alunos impactados no Brasil e em 15+ países.


    Atualizado em 24/09/2025