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IA na escrita acadêmica

  • O guia definitivo para revisões automatizadas com LLMs em 3 meses

    O guia definitivo para revisões automatizadas com LLMs em 3 meses

    Você precisa produzir revisão de literatura para o mestrado, e o tempo reduzido, a cobrança por qualidade e a pressão por publicação aumentam o risco de atrasos e rejeição de submissões; este guia mostra como, em um piloto de 8–12 semanas, integrar LLMs com RAG e auditoria humana para acelerar triagem e extração (redução de tempo observada em um caso prático: ~60%) sem perder rastreabilidade nem controle metodológico.

    Você vai aprender passos práticos, validações essenciais e um checklist de governança; cito estudos recentes e recomendações nacionais para embasar escolhas, e ofereço um roteiro aplicável em projetos de pós-graduação.

    Revisões automatizadas com LLMs combinam modelos de linguagem, recuperação assistida por contexto e agentes para busca, triagem e extração, reduzindo trabalho repetitivo e padronizando outputs, mas exigem auditoria humana rigorosa para evitar alucinações e perda de rastreabilidade [F1][F2].

    Perguntas que vou responder


    O que são revisões automatizadas com LLMs?

    Conceito em 1 minuto

    Revisões automatizadas com LLMs são pipelines end-to-end que combinam recuperação de documentos (RAG), grandes modelos de linguagem, engenharia de prompts e agentes que executam busca, leitura de PDFs, triagem e extração de dados, automatizando etapas repetitivas e mantendo humanos para decisões críticas.

    O que os estudos mostram [F1][F2]

    Pesquisas recentes descrevem workflows agentic que encadeiam buscas e extração estruturada, relatando ganhos em velocidade e consistência nos sumários; há relato de melhora na sensibilidade de screening quando LLMs são usados com verificação humana, embora haja risco de alucinações e perda de rastreabilidade [F1][F2].

    Checklist rápido para começar

    • Defina pergunta e critérios de inclusão/exclusão com clareza.
    • Registre todas as strings de busca e filtros.
    • Escolha RAG para limitar contexto e conectar citações às fontes.
    • Planeje amostras de auditoria humana para screening e extração.

    Se sua base de estudos é pequena e muito heterogênea, a automação traz pouco ganho; nesse caso, priorize revisão manual ou semi-automatizada.

    Mesa com checklist, laptop e documentos de pesquisa, mãos anotando itens
    Mostra checklist e ferramentas para avaliar benefícios e riscos ao integrar LLMs.

    Por que usar LLMs: benefícios e riscos

    Benefício essencial resumido

    LLMs reduzem tempo em tarefas repetitivas, permitindo que pesquisadores se concentrem em síntese crítica e escrita, em vez de triagem massiva.

    Evidências e recomendações [F1][F5]

    Estudos indicam economia de tempo e manutenção de qualidade em screening e extração quando há supervisão humana; diretrizes institucionais recomendam transparência, registro de processos e verificação de integridade ao usar IA em pesquisa [F1][F5].

    Passos para mitigar riscos

    • Documente prompts e versões do modelo.
    • Use logs de RAG para rastreabilidade.
    • Defina limiares de confiança para revisão automática.

    Se o modelo apresentar inconsistência elevada em amostras, pause o uso e retorne à triagem humana até ajustar o pipeline.

    Como montar um piloto no seu mestrado

    Roteiro prático em 3 etapas

    • Projeto-piloto de 8 a 12 semanas com meta clara e métricas.
    • Integração com biblioteca para estratégias de busca.
    • Auditoria contínua e registro de erros.
    Computador exibindo dashboard com métricas e gráficos ao lado de caderno e tabelas impressas
    Ilustra métricas e dashboards usados para avaliar sensibilidade e acurácia no piloto.

    Ferramentas e métricas que funcionam [F2][F6]

    Ferramentas recentes mostram métricas de sensibilidade e especificidade e fluxos de correção humana; medir sensibilidade no screening e acurácia na extração com amostras duplas é essencial antes de aceitar automação completa [F2][F6].

    Passo a passo aplicável ao seu projeto

    • Monte equipe: pesquisador, bibliotecário, TI e um revisor experiente.
    • Execute busca piloto, refine strings, rode RAG e LLMs em um subconjunto.
    • Audite 10 a 20% das decisões automaticamente geradas e registre discrepâncias.

    Num projeto orientado para saúde pública, a triagem automatizada reduziu o tempo inicial em 60% enquanto a auditoria identificou padrões de erro que levaram a ajustar prompts.

    Não use piloto automatizado para revisões com alto risco clínico sem aprovação ética e validação robusta.

    Checklist em prancheta sobre documentos acadêmicos e caneta, vista superior
    Apresenta checklist prático para conformidade institucional e registro de procedimentos.

    Onde usar no Brasil e orientações institucionais

    Contexto institucional em poucas linhas

    No Brasil, universidades federais, bibliotecas e grupos de pesquisa têm adotado testes de ferramentas; órgãos como a CAPES recomendam uso responsável, registro e transparência em procedimentos que envolvem IA em pesquisa [F5].

    Exemplos de adoção local [F9][F5]

    Eventos de capacitação e iniciativas em bibliotecas acadêmicas mostram adaptação de guidelines internacionais a realidades locais; documentos oficiais apontam para a necessidade de políticas de governança e prova de integridade dos dados [F5][F9].

    Checklist para conformidade institucional

    • Consulte normas da sua pós-graduação e do conselho de ética, se aplicável.
    • Registre fluxos, prompts e versões de modelo no repositório do grupo.
    • Envolva biblioteca para revisão das strings de busca.

    Se sua instituição não tiver políticas claras, documente tudo localmente e busque autorização formal antes de publicar resultados automatizados.

    Quem deve participar e responsabilidades

    Papéis essenciais explicados

    Pesquisadores definem perguntas e validam sínteses, bibliotecários criam buscas, TI e fornecedores implementam RAG/LLM, e comissões de pós-graduação avaliam rigor metodológico.

    O que a literatura recomenda sobre responsabilidades [F2][F9]

    Estudos e guias práticos destacam que a responsabilidade final pela acurácia e ética é humana; modelos automatizam tarefas, mas não substituem validação e decisões críticas [F2][F9].

    Modelo de governança em 5 itens

    • Responsável técnico pelo pipeline.
    • Responsável pela estratégia de busca.
    • Revisor humano para auditoria.
    • Plano de correção de erros.
    • Registro público dos procedimentos.

    Coloque mais revisores humanos quando os resultados tiverem impacto direto em políticas ou prática clínica.

    Artigo impresso com marcas vermelhas e lupa sobre erros e inconsistências
    Mostra sinais de erro e a necessidade de auditoria humana para evitar alucinações.

    Erros comuns e quando evitar a automação

    Principais armadilhas em poucas palavras

    Alucinações, extração imprecisa, falta de rastreabilidade e vieses sistêmicos são os problemas mais relatados.

    Casos reais e recomendações [F1][F5]

    Relatórios indicam que a integração com verificação humana reduz erros; políticas nacionais pedem transparência e auditoria. Ignorar essas etapas aumenta risco de resultados inválidos e compromete integridade científica [F1][F5].

    Lista de checagem para evitar falhas

    • Teste com benchmark anotado antes de liberar resultados automatizados.
    • Faça dupla checagem em variáveis críticas.
    • Documente taxa de erro e corrija prompts.

    Quando não usar: evite automação se você não puder garantir auditoria humana ou registrar todo o processo para revisão futura.

    Como validamos

    Revisamos estudos recentes e relatórios institucionais, confrontando evidência empírica com recomendações práticas; quando a literatura foi inconclusiva, priorizamos abordagens conservadoras e pilotos controlados.

    Conclusão e próximos passos

    Resumo: LLMs podem acelerar revisões em mestrados, especialmente na triagem e extração, desde que você implemente registros, auditoria e governança; proponha um projeto-piloto de 8–12 semanas envolvendo biblioteca e TI, com métricas de sensibilidade e auditoria amostral.

    FAQ

    Posso usar LLMs sozinho para minha revisão de literatura?

    Não; modelos não substituem validação humana. Use LLMs para acelerar tarefas, mas mantenha verificação humana em etapas críticas e registre prompts e versões do modelo como evidência de controle.

    Próximo passo: defina um protocolo de auditoria amostral antes de aceitar resultados automatizados.

    Quanto tempo leva montar um piloto eficiente?

    Um piloto básico leva 8 a 12 semanas, incluindo definição de busca, integração de RAG, testes e auditoria amostral.

    Próximo passo: planeje metas e métricas de sensibilidade para os primeiros 8–12 semanas.

    Preciso de autorização da minha universidade?

    Sim; verifique normas da sua pós-graduação e, se aplicável, aprovação ética; documentar o processo reduz riscos.

    Próximo passo: solicite orientação ao colegiado e ao conselho de ética antes do piloto.

    Como evito alucinações do modelo?

    Use RAG para referenciar fontes originais, limite contextos e audite saídas com amostra dupla para identificar padrões de erro.

    Próximo passo: implemente logs de RAG e amostras duplas de verificação humana desde a fase piloto.

    Quais métricas devo reportar?

    Reporte sensibilidade e especificidade no screening, taxa de erro na extração e proporção de decisões revistas manualmente; inclua logs e versões de modelos.

    Próximo passo: defina métricas e procedimentos de coleta antes do primeiro teste do pipeline.

    Elaborado pela Equipe da Dra. Nathalia Cavichiolli.

    Dra. Nathalia Cavichiolli — PhD pela USP, com dois pós-doutorados; MBA em Gestão e Docência; experiência internacional na The Ohio State University (EUA); revisora de periódicos científicos pela Springer Nature, com atuação em 37+ revistas, incluindo a Nature; especialista em escrita acadêmica há 15+ anos; pioneira no uso de IA para escrita científica no Brasil; 2.800+ alunos impactados no Brasil e em 15+ países.

    Atualizado em 24/09/2025


  • Como usar IA para aumentar sua produtividade na escrita científica

    Como usar IA para aumentar sua produtividade na escrita científica

    Escrever um artigo científico consome tempo que poderia ser dedicado a pesquisar, experimentar e analisar; isso aumenta o risco de atrasos na entrega do mestrado, perda de bolsas ou prorrogações do cronograma. Este guia mostra, em linguagem direta, como aplicar ferramentas de inteligência artificial para acelerar tarefas repetitivas com verificação humana e transparência. Em um piloto de 4 semanas é possível estruturar um fluxo que reduza em até metade o tempo gasto em síntese e revisão.

    Escrever um artigo científico consome tempo que falta para pesquisar, experimentar e pensar. Você sente que trabalha mais escrevendo do que pesquisando, especialmente se vai entrar no mestrado agora?

    Por que confiar aqui, rápido: revisamos estudos sobre IA aplicada à redação e diretrizes de instituições brasileiras para uso responsável, e sintetizamos um fluxo passo a passo com ferramentas testadas em contextos acadêmicos [F1][F2]. Nas seções a seguir, você encontrará respostas práticas, checklists e um plano piloto para começar.

    Usar IA para aumentar sua produtividade na escrita científica reduz horas em busca, síntese e revisão quando integrado a verificação humana e políticas institucionais. Aprenda a planejar tarefas para IA, escolher 2–3 ferramentas essenciais, documentar o uso e validar todas as saídas antes de submissão.

    Perguntas que vou responder


    Vale a pena usar IA na redação científica?

    Conceito em 1 minuto: o que significa usar IA aqui

    Usar IA significa empregar modelos de linguagem e ferramentas de extração para apoio em tarefas específicas: buscar literatura, resumir artigos, gerar esboços, revisar estilo e formatar referências. A IA atua como assistente, não como autor final.

    O que os dados mostram [F1]

    Estudos recentes indicam ganho de produtividade em tarefas repetitivas e de revisão quando há supervisão humana, com redução do tempo total de preparação do manuscrito em diferentes etapas [F1]. Universidades também registram necessidade de transparência para mitigar riscos [F2].

    Checklist rápido para decidir se vale a pena

    • Identifique tarefas repetitivas que consomem tempo.
    • Escolha duas tarefas-piloto, por exemplo: sumarização de literatura e revisão linguística.
    • Verifique políticas institucionais e de periódicos antes de automatizar.
    • Planeje verificação humana das saídas.

    Quando não funciona: se seu trabalho envolve resultados inéditos que dependem de nuance metodológica, IA pode gerar afirmações erradas; use IA apenas para rascunhos de linguagem e mantenha todas as validações nas suas mãos.


    Como montar um fluxo de trabalho com IA para um artigo

    Estrutura em 1 minuto: etapas recomendadas

    Planeje em quatro blocos: 1) preparação de queries e busca; 2) síntese da literatura; 3) esqueleto e rascunho; 4) revisão, formatação e checagem de referências.

    Esboço de fluxo e laptop em mesa, notas e mãos indicando etapas do processo de escrita
    Ilustra um fluxo de trabalho com etapas claras para integrar IA na preparação do artigo.

    Exemplo real na prática (autoral)

    Em um projeto sobre educação e tecnologia, a autora usou IA para gerar um outline inicial e resumir 30 abstracts. Depois, reescreveu cada parágrafo com base nas fontes originais e nas orientações do orientador. O resultado: primeira versão pronta em 10 dias em vez de 25.

    Passo a passo aplicável: mapa de trabalho em 6 tarefas

    1. Defina objetivo de cada uso de IA (por exemplo, sumarizar).
    2. Liste as entradas e saídas esperadas.
    3. Execute buscas assistidas por IA, mas confirme artigos nas bases primárias.
    4. Gere outline com prompts curtos, revise e edite manualmente.
    5. Use verificador de linguagem e correções de formatação.
    6. Rode checagem final de citações e factualidade.

    Quando proteger dados: se os dados do seu estudo são confidenciais, não envie conteúdo sensível a LLMs proprietários; prefira soluções locais ou ferramentas aprovadas pela sua instituição.


    Quais ferramentas escolher e quando usá-las

    Conceito em 1 minuto: categorias de ferramentas

    Há LLMs para rascunho e prompts, ferramentas de resumo/extração, assistentes de estilo e gramática, e gerenciadores de referências com plugins que automatizam citações.

    O que as universidades e guias recomendam [F2][F3]

    Mãos segurando documento institucional e tablet com PDF, representando diretrizes e políticas
    Mostra documentos institucionais para lembrar da necessidade de alinhar práticas às diretrizes.

    Diretrizes institucionais pedem registro do uso, transparência em métodos e treinamento em prompts e verificação. Bibliotecas universitárias costumam oferecer suporte ou licenças de ferramentas confiáveis [F2][F3].

    Checklist prático por etapa

    • Busca e seleção: use assistentes para criar queries, depois valide em bases (Scopus, Web of Science).
    • Síntese: Elicit ou ferramentas de extração para sumarizar, sempre com checagem.
    • Rascunho: LLM para gerar outline e parágrafos, revise linha a linha.
    • Revisão de linguagem: Grammarly, LanguageTool ou ferramentas institucionais.
    • Referências: Zotero com plugins AI, ou gestores que integram DBs.

    Evite confiar em LLMs sem fontes: priorize ferramentas que permitam rastrear e salvar prompts e outputs.


    Como garantir integridade, autoria e transparência

    Conceito em 1 minuto: princípios-chave

    Transparência significa documentar onde a IA foi usada e quem validou os resultados. Autoria deve permanecer com os pesquisadores que fizeram a validação intelectual.

    Modelo prático: declaração de uso de IA para métodos/acknowledgements

    Manuscrito aberto com parágrafo destacado, caneta e laptop mostrando declaração de uso
    Exemplo visual de onde incluir e revisar uma declaração de uso de IA no manuscrito.

    Texto sugerido para incluir: “Ferramentas de inteligência artificial foram usadas para (listar tarefas). Todas as saídas foram verificadas e validadas pelos autores. O uso foi documentado e aprovado pela coordenação de programa.” Adapte conforme a política do periódico.

    Algumas agências pedem declarações em métodos ou agradecimentos; consulte as orientações do periódico antes de submeter e registre quem validou cada saída.


    Erros mais comuns e como evitá-los

    Conceito em 1 minuto: onde erram os autores

    Erros típicos: dependência excessiva, citações inventadas, plágio involuntário e perda da voz crítica do autor.

    Casos e evidências de falhas reportadas [F4][F5]

    Relatos em literatura mostram instâncias de falhas factuais e problemas de integridade quando saídas de IA não são verificadas, o que reforça a necessidade de revisão humana rigorosa [F4][F5].

    Passo a passo para evitar falhas

    • Conferir todas as citações geradas automaticamente.
    • Verificar factualidade ponto a ponto.
    • Usar ferramentas de detecção de similaridade como apoio, não como juiz final.
    • Manter registro de prompts e versões.

    Se uma verificação aponta similaridade, revise a redação e confirme as fontes originais; em casos complexos, consulte o orientador e a biblioteca.


    Tempo, custo e como começar um projeto-piloto

    Conceito em 1 minuto: expectativa realista

    Prancheta com checklist e cronômetro sobre mesa, indicando planejamento e expectativas realistas
    Sugere controlar expectativas com checklist e cronograma ao planejar um piloto de IA.

    Ganhos vêm mais em economia de tempo nas etapas de revisão e síntese do que na geração criativa final. Expectativa: reduzir horas em tarefas administrativas e de formatação, não substituir o pensamento crítico.

    Plano piloto de 4 semanas (passo a passo)

    1. Semana 1: escolha um artigo em andamento e defina 2 tarefas para IA.
    2. Semana 2: configure ferramentas e treine prompts com ajuda da biblioteca.
    3. Semana 3: aplique IA em síntese e rascunho, revise com seu orientador.
    4. Semana 4: finalize, documente o processo e prepare declaração de uso.

    Se você não tem acesso a ferramentas pagas, opte por alternativas gratuitas e pelo suporte da biblioteca universitária. Foque em processos e revisão humana para mitigar limitações.


    Como validamos

    Reunimos diretrizes institucionais, relatórios de agências e artigos científicos para sintetizar recomendações práticas. Priorizamos fontes brasileiras e estudos empíricos para balancear contexto local e evidência internacional [F1][F2][F3]. Onde não há consenso, destaquei limites e a necessidade de verificação humana.


    Conclusão/Resumo + CTA

    Resumo: IA é uma alavanca de produtividade quando usada como assistente, com verificação humana e transparência. Ação prática: inicie um projeto-piloto de 4 semanas definindo 2 tarefas para IA e escolhendo 3 ferramentas complementares (um LLM para rascunho, um verificador de linguagem e um gerenciador de referências). Recurso institucional recomendado: consulte a biblioteca da sua universidade para suporte em ferramentas e políticas.

    Baixe a checklist de revisão em 72h e agende uma conversa na biblioteca para obter licenças e treinamento.

    FAQ

    Posso usar IA para escrever todo o meu artigo?

    Não: IA não deve assumir autoria do artigo e não substitui validação intelectual. Use IA para rascunhos e tarefas repetitivas, mas mantenha a validação intelectual e a responsabilidade pelo conteúdo. Declare o uso conforme a política do periódico. Próximo passo: documente onde a IA foi usada e quem validou as saídas antes da submissão.

    Quais duas ferramentas devo escolher primeiro?

    A melhor dupla inicial é um LLM para esboço de texto e um verificador de linguagem, pois combinam velocidade e qualidade. Acrescente um gerenciador de referências conforme a necessidade. Próximo passo: configure um LLM e um verificador em um teste de 1 artigo em andamento.

    Como documento o uso de IA no manuscrito?

    Inclua uma declaração breve em Métodos ou Agradecimentos listando tarefas automatizadas e quem validou as saídas. Use o modelo sugerido neste artigo como base. Próximo passo: salve os prompts e versões que geraram cada trecho para anexar ao registro.

    E se o orientador proibir IA?

    Negocie objetivos e riscos com evidências e proponha um piloto controlado com registro detalhado para demonstrar segurança e ganho de produtividade. Próximo passo: proponha um piloto de 4 semanas com critérios de avaliação acordados.

    Ferramentas grátis são suficientes?

    Sim: ferramentas gratuitas são suficientes para começar se combinadas com prática de verificação humana e apoio da biblioteca. Foque em processos e revisão para mitigar limitações. Próximo passo: identifique duas ferramentas gratuitas e teste-as em uma tarefa de síntese.


    Elaborado pela Equipe da Dra. Nathalia Cavichiolli.

    Dra. Nathalia Cavichiolli — PhD pela USP, com dois pós-doutorados; MBA em Gestão e Docência; experiência internacional na The Ohio State University (EUA); revisora de periódicos científicos pela Springer Nature, com atuação em 37+ revistas, incluindo a Nature; especialista em escrita acadêmica há 15+ anos; pioneira no uso de IA para escrita científica no Brasil; 2.800+ alunos impactados no Brasil e em 15+ países.

    Atualizado em 24/09/2025


  • Descubra o segredo para acelerar sua escrita sem perder aprendizado

    Descubra o segredo para acelerar sua escrita sem perder aprendizado

    Escrever devagar e depender da IA pode atrasar seu projeto e gerar risco de prorrogação de prazos ou perda de bolsa. Este texto mostra como usar ferramentas de IA generativa como editor de revisão para acelerar sua redação em ciclos curtos (por exemplo, 45 minutos) sem sacrificar aprendizado e autoria.

    Você sente que escreve devagar demais e que, ao usar IA, corre o risco de deixar de aprender? Este texto mostra como usar ferramentas de IA generativa como coautoras de revisão, preservando sua autoria e o ganho formativo. A evidência prática e diretrizes institucionais apontam caminhos seguros e pedagógicos [F1].

    No artigo você vai aprender passos concretos, exemplos práticos, checks para orientar orientadores e um ciclo curto que funciona na rotina de quem prepara mestrado.

    Em 40–60 palavras: usar IA para acelerar escrita funciona quando a ferramenta é tratada como assistente de revisão, não como autora. Defina objetivo por sessão, peça justificativas das mudanças, documente prompts e faça sempre uma revisão humana analítica. Isso protege aprendizado, integridade e melhora eficiência.

    Perguntas que vou responder


    Tela com documento editado e rascunhos impressos, mãos comparando versões para avaliar sugestões.

    Ilustra a comparação entre a versão original e a versão editada para decidir aceitar ou rejeitar mudanças.

    Vale a pena usar IA para acelerar redação acadêmica?

    Conceito em 1 minuto, com foco no problema

    Usar IA para revisão significa delegar microtarefas: gramática, reestruturação de frases, formatação e sugestões de coesão. A autoria intelectual continua sendo sua quando você decide, critica e incorpora as mudanças.

    O que os dados e diretrizes indicam [F1]

    Estudos recentes e guias mostram redução de tempo em tarefas roteiras e melhora da legibilidade quando há supervisão humana [F1]. Em universidades brasileiras, documentos institucionais pedem registro de intervenções e controle humano para preservar formação [F6].

    Checklist rápido para decidir usar IA agora

    • Objetivo claro para a sessão: rascunho, revisão de coesão ou formatação.
    • Peça sempre explicação das alterações sugeridas.
    • Registre prompts e versões.
    • Reserve tempo para revisão analítica final.

    Não use IA quando estiver desenvolvendo conceitos originais pela primeira vez e precisar do esforço cognitivo de montar argumentos do zero; nesse caso, priorize produção sem assistência e só depois aplique revisão automatizada.

    Como usar IA sem perder o aprendizado crítico?

    Roteiro rápido para preservar o processo formativo

    A chave é forçar reflexão: peça que a IA justifique mudanças e que você compare alternativas. Transforme cada sugestão em exercício de compreensão.

    Evidência prática e recomendações institucionais [F3] [F6]

    Pesquisas sobre ensino com IA mostram que a aprendizagem se mantém ou melhora quando há atividades que exigem explicitação das escolhas do estudante, além de políticas institucionais que promovem transparência e documentação [F3] [F6].

    Passo a passo aplicável em uma sessão de 45 minutos

    1. Objetivo 5 minutos: defina foco.
    2. Rascunho 15 minutos: escreva sem IA para preservar geração própria.
    3. Revisão assistida 15 minutos: solicite reformulações e peça justificativas.
    4. Reflexão 10 minutos: registre decisões e escreva 3 frases sobre por que aceitou ou rejeitou mudanças.

    Peça ao orientador uma tarefa que compare sua versão com a versão editada pela IA e explique as diferenças; isso treina julgamento crítico.

    Quais práticas e ferramentas adotar na rotina?

    O que funciona em termos operacionais

    Combine prompts iterativos, módulos automáticos de feedback (coesão, coerência, consistência terminológica) e checklists humanos finais. Trate o modelo como editor, não autor.

    Exemplos de ferramentas e testes descritos na literatura [F4]

    Ferramentas de feedback automatizado e plataformas de escrita colaborativa reduzem ciclos de edição quando usadas com templates de prompt e logs de versão [F4]. Em ambientes acadêmicos, centros de escrita complementam essa infraestrutura com oficinas.

    Template de prompt e checklist de uso

    Template de prompt autoral: “Revise o parágrafo abaixo focando na coesão e propondo até três alternativas; explique cada mudança em 1 frase.”

    • Versão original arquivada.
    • Prompt salvo.
    • Justificativas da IA armazenadas.
    • Minuta revisada pelo autor com notas de aceitação/rejeição.

    Limite prático: ao usar provedores externos, evite submeter dados sensíveis ou trechos de participação de pesquisa sem anonimização; prefira soluções locais ou acordos de privacidade.

    Como documentar e declarar o uso de IA em trabalhos e artigos?

    O que incluir numa nota metodológica simples

    Declare o nome da ferramenta, versão, objetivo do uso (revisão linguística, coesão, formatação), e mostre que decisões finais foram humanas.

    Orientações de ética e autoria [F5]

    Organizações de publicação recomendam declarar o uso de ferramentas de IA e manter autoria humana para decisões intelectuais; seguir essas recomendações ajuda a evitar problemas de integridade [F5].

    Modelo de entrada para sua seção metodológica

    1. Ferramenta: nome e versão.
    2. Objetivo: revisão de linguagem, sugestão de estrutura, etc.
    3. Procedimento: prompt exemplo e número de iterações.
    4. Controle: quem validou as mudanças e como foram registradas.

    Contraexemplo: se um periódico proíbe qualquer uso de assistência automática sem revisão, não submeta trechos gerados pela IA; transforme assistências em edições explicitamente aprovadas por você.

    Quais riscos devo vigiar e quando evitar a IA?

    Perigos principais em linguagem simples

    Perda de engajamento cognitivo, aceitação acrítica de sugestões que introduzem vieses, vazamento de dados e confusão sobre autoria intelectual.

    Casos documentados e recomendações institucionais [F3] [F6]

    Relatórios institucionais apontam riscos de privacidade e recomendam treinamento reflexivo dos estudantes e supervisão ativa de orientadores para mitigar aceitação acrítica das sugestões [F3] [F6].

    Guia prático para mitigar riscos

    • Nunca aceite sugestões sem pedir justificativa.
    • Compare versão própria versus versão assistida em termos de argumentação.
    • Anonimize dados sensíveis antes de submeter a serviços externos.
    • Registre logs e prompts para auditoria.

    Quando não funciona: em análises de dados confidenciais ou quando a produção do argumento inicial é parte do objetivo formativo; nesse caso, faça a etapa inicial sem IA e use a ferramenta apenas na revisão.

    Exemplo autoral: ciclo curto que apliquei com aluna de mestrado

    Trabalhei com uma aluna que demorava a finalizar o capítulo de revisão teórica. Aplicamos um ciclo: rascunho livre de 20 minutos, duas iterações de prompts focados em coesão com pedido de justificativas, e uma atividade reflexiva escrita sobre por que cada mudança foi aceita. Resultado: capítulo finalizado em metade do tempo habitual e a aluna relatou maior clareza sobre estrutura argumentativa.

    Mãos apontando para artigos impressos e laptop sobre a mesa, revisão coletiva de evidências e diretrizes.

    Mostra a validação por meio de revisão bibliográfica e alinhamento com diretrizes institucionais.

    Como validamos

    Fizemos a síntese apoiada em literatura recente sobre uso de IA na educação e em diretrizes institucionais citadas na pesquisa fornecida. Priorizamos estudos que comparam aprendizagem com e sem assistente automatizado e revisões institucionais sobre ética e privacidade. Onde faltam evidências, explicitei limites e pratiquei conservadorismo recomendatório.

    Caderno com checklist e laptop ao lado, anotações sobre procedimento e registro de uso de ferramentas.

    Sugere como registrar ferramenta, versão, prompts e decisões numa nota metodológica prática.

    Conclusão rápida e próxima ação

    Resumo: é possível acelerar sua escrita com IA sem sacrificar aprendizagem quando você define objetivos, exige justificativas das sugestões, documenta o processo e pratica exercícios reflexivos. Ação prática: experimente o ciclo de 45 minutos descrito acima na próxima sessão de escrita e registre prompts. Recurso institucional recomendado: consulte a política de sua universidade sobre uso de IA e peça ao orientador uma tarefa de comparação entre versões.

    Perguntas frequentes

    Preciso declarar o uso de IA no meu TCC ou projeto de mestrado?

    Sim: muitas instituições e periódicos pedem declaração do uso de IA, incluindo ferramenta, versão e objetivo do uso. Próximo passo: anexe no material suplementar o prompt e o registro de versões como evidência.

    A IA pode escrever partes do meu texto por mim?

    Não: evite tratar a IA como autora intelectual; use-a como ferramenta de edição e revisão. Próximo passo: mantenha a decisão final e registre justificativas de aceitação ou rejeição das mudanças.

    Como começo sem perder tempo testando?

    Use um ciclo curto e padronizado: objetivo, rascunho próprio, edição assistida com justificativas e reflexão. Próximo passo: aplique o ciclo por 45 minutos e registre os prompts para ajustar a rotina.

    E se meu orientador for contra o uso de IA?

    Explique que a ferramenta será usada como editor e proponha registrar o processo para comprovar entendimento conceitual. Próximo passo: ofereça uma tarefa que compare versões e documente as justificativas.

    Ferramentas gratuitas são seguras para textos de pesquisa?

    Depende: verifique a política de privacidade do provedor e evite submeter dados sensíveis. Próximo passo: prefira soluções institucionais ou localmente hospedadas e anonimize dados antes de enviar.

    Elaborado pela Equipe da Dra. Nathalia Cavichiolli.

    Dra. Nathalia Cavichiolli — PhD pela USP, com dois pós-doutorados; MBA em Gestão e Docência; experiência internacional na The Ohio State University (EUA); revisora de periódicos científicos pela Springer Nature, com atuação em 37+ revistas, incluindo a Nature; especialista em escrita acadêmica há 15+ anos; pioneira no uso de IA para escrita científica no Brasil; 2.800+ alunos impactados no Brasil e em 15+ países.


  • Como acelerar sua pesquisa acadêmica com IA sem perder tempo

    Como acelerar sua pesquisa acadêmica com IA sem perder tempo

    Você está atolada de leituras e corre risco de perder prazos importantes por dedicar horas a tarefas mecânicas; este texto mostra um fluxo operacional, templates de prompt e checagens essenciais para integrar IA à rotina de pesquisa sem comprometer a integridade científica, com ganhos mensuráveis (>20% nas tarefas mecânicas em 1–2 semanas de uso).

    Você está atolada de artigos, com prazos de inscrição no mestrado, e sente que horas preciosas escorrem em tarefas mecânicas de leitura e formatação. O problema é claro: falta tempo e excesso de trabalho repetitivo.

    Proposta direta: você vai aprender um fluxo operacional, templates de prompt e checagens essenciais para ganhar tempo na revisão de literatura e na redação inicial. Baseio este guia em diretrizes institucionais e em ferramentas práticas, citando exemplos como SciSpace [F1] e recursos que listam ferramentas para escrita científica [F8].

    Usar IA com método reduz horas gastas em busca e leitura, desde que você valide citações e documente prompts. Ferramentas como SciSpace agrupam chat com PDF, sumarização e geração de referências que aceleram revisão de literatura e esboço inicial quando combinadas com verificação humana [F1] [F8].

    Perguntas que vou responder


    Vale a pena usar IA na revisão de literatura?

    Entenda em 1 minuto

    IA ajuda a automatizar triagem inicial, identificar palavras-chave, agrupar temas e gerar resumos. Não é substituto da leitura crítica, mas é catalisador de eficiência: você investe mais tempo em análise e menos em varredura manual.

    O que os dados e documentos mostram [F8] [F1]

    Relatórios de ferramentas para pesquisa descrevem funções de chat com PDF, sumarização e geração de referências que reduzem o tempo de leitura inicial. Plataformas comerciais reúnem essas funções para acelerar a revisão de literatura [F8] [F1].

    Checklist rápido para avaliar se vale a pena

    • Identifique 3 tarefas repetitivas da sua revisão.
    • Teste uma ferramenta por 1 semana mantendo registro de tempo.
    • Compare tempo gasto antes e depois. Se reduzir >20% nas tarefas mecânicas, prossiga.

    Cenário que não funciona, e alternativa: se seu campo exige leitura profunda de metodologias complexas, a IA pode dar falsos positivos; use IA apenas para mapear artigos e faça leitura completa manual das metodologias e resultados.

    Prancheta com checklist sobre mesa, laptop e artigos ao redor, indicando roteiro passo a passo.

    Ilustra um checklist e a organização de etapas para montar um fluxo prático com IA na pesquisa.

    Como montar um fluxo prático com IA na rotina de mestrado?

    Conceito em 1 minuto

    Um fluxo prático ordena etapas: definição de query, varredura automatizada, importação de PDFs, extração de trechos, geração de rascunhos, e verificação humana. Organização e documentação são centrais.

    Exemplo real e autoral na prática

    Em orientações com mestrandas, implementei um roteiro: 1) termos e critérios, 2) agente de busca para mapear 200 artigos, 3) exportação dos 40 mais relevantes, 4) chat com PDF para extrair métodos e resultados e 5) rascunho de revisão. Resultado: menos tempo gasto em triagem, mais em síntese.

    Passo a passo aplicável (modelo de 6 etapas)

    1. Defina pergunta de pesquisa e termos.
    2. Rode agente de literatura para mapear estudos.
    3. Importar PDFs selecionados para chat com PDF.
    4. Extrair seções padrão: objetivo, método, resultados, citações.
    5. Gerar rascunho de revisão por tópicos.
    6. Validar cada citação no PDF original.

    Cenário que não funciona, e alternativa: fluxos automatizados falham quando bases indexadas são restritas ou pagas. Combine busca manual em bases específicas com suporte de bibliotecário.

    Quais os principais riscos e como mitigá-los?

    Conceito em 1 minuto

    Riscos incluem erros factuais, alucinações, vieses e problemas de autoria ou plágio. A responsabilidade final pela veracidade é sempre do autor humano.

    O que as políticas e guias recomendam [F2] [F5]

    Guias institucionais e recomendações editoriais exigem transparência sobre uso de IA, registro de prompts e checagem de citações. Há ênfase em documentação e governança local para evitar problemas de integridade [F2] [F5].

    Checklist de mitigação antes da submissão

    • Registrar prompts e versões de saída.
    • Verificar cada citação diretamente no PDF original.
    • Rodar detector de plágio e, se disponível, detector de conteúdo gerado por IA.
    • Declarar uso de IA na seção de métodos ou nota de rodapé.

    Cenário que não funciona, e alternativa: se seu periódico proíbe geração de texto por IA sem supervisão, não submeta partes fundamentais criadas por IA; reescreva manualmente e cite somente o suporte de ferramentas para tarefas auxiliares.

    Área de biblioteca universitária com estudantes usando laptops e cadernos, ambiente institucional de suporte.

    Mostra ambientes institucionais onde bibliotecas e pró-reitorias podem apoiar o uso de IA.

    Onde isso funciona dentro de universidades públicas brasileiras?

    Entenda em 1 minuto

    Bibliotecas universitárias e pró-reitorias têm adotado guias e e-books com diretrizes para uso de IA. Equipes de ciência de dados e bibliotecários podem configurar agentes e treinar estudantes.

    O que documentos institucionais mostram [F5] [F7]

    Universidades brasileiras publicaram diretrizes sobre transparência e governança do uso de IA. Blogs e ebooks de editoras também orientam sobre práticas aceitáveis e recomendações para autores [F5] [F7].

    Template de ação institucional para usar localmente

    • Conferir a política da sua pró-reitoria ou biblioteca.
    • Solicitar treinamento ou tutorial com bibliotecário.
    • Registrar uso de ferramentas em repositório local quando disponível.

    Cenário que não funciona, e alternativa: algumas unidades ainda não têm políticas claras. Se não houver orientação, documente tudo localmente e consulte a coordenação do programa antes da submissão.

    Mãos digitando em laptop com rascunhos impressos e caderno ao lado, simbolizando documentação e declaração.

    Representa a redação e documentação necessárias para declarar o uso de IA em manuscritos.

    Como declarar o uso de IA em um artigo ou tese?

    Conceito em 1 minuto

    Declarar o uso de IA significa explicar quais etapas tiveram suporte automatizado, quais prompts foram usados, e confirmar verificação humana das saídas.

    O que editoras e comitês pedem [F2] [F6]

    Editoras e comitês de ética recomendam transparência: indicar o papel da IA, armazenar logs e assegurar que supervisão humana validou afirmações e dados [F2] [F6].

    Template de declaração curta para submissão

    “Partes da revisão de literatura e a extração de trechos foram auxiliadas por ferramentas de IA (registro de prompts disponível mediante solicitação). Todas as citações e dados foram verificados pelos autores humanos.”

    Cenário que não funciona, e alternativa: se o periódico exige uma forma específica de declaração, siga o formato indicado pelo periódico. Quando em dúvida, prefira informar mais do que menos.

    Cronômetro sobre mesa ao lado de laptop e artigos, simbolizando cálculo de economia de tempo.

    Ilustra a estimativa de ganho de tempo ao automatizar tarefas repetitivas na revisão e redação.

    Quanto tempo eu realmente posso economizar?

    Entenda em 1 minuto

    Economia varia com a tarefa: triagem inicial e sumarização tendem a ter maior ganho; leitura crítica de métodos e interpretação não são tão economizadas.

    O que relatos de ferramentas indicam [F8]

    Relatos de fornecedores mostram redução de tempo em tarefas mecânicas, mas ressaltam a necessidade de verificação humana para precisão e integridade [F8].

    Estimativa prática para um projeto de revisão

    • Triagem de 500 artigos: IA para filtrar para 50 relevantes (ganho grande).
    • Leitura detalhada dos 50: humana.
    • Redação do rascunho inicial: IA ajuda a estruturar, mas reserve 30 a 50% do tempo para revisão e reescrita humana.

    Cenário que não funciona, e alternativa: se sua revisão for muito curta ou com poucos estudos, a automação traz pouco ganho; invista em leitura direta e foco em qualidade.

    Como validamos

    Usei as diretrizes e relatórios das ferramentas listadas na pesquisa, comparei recomendações institucionais brasileiras e sintetizei práticas aplicáveis a estudantes de pós-graduação. Citações e documentos oficiais foram consultados para garantir recomendações alinhadas a políticas e riscos conhecidos [F1] [F8] [F2] [F5] [F3].

    Conclusão e próximos passos

    Resumo: combine ferramentas como SciSpace para reduzir tarefas repetitivas com uma rotina rígida de verificação humana e documentação. Passo imediato: escolha uma ferramenta teste, crie dois templates de prompt para sua pergunta de pesquisa e documente resultados em planilha.

    Recurso institucional sugerido: consulte as diretrizes da sua pró-reitoria ou o e-book de boas práticas disponível na sua universidade e nas diretrizes públicas citadas aqui [F5].

    FAQ

    Preciso declarar se usei IA para resumir artigos?

    Tese: Declare o uso e descreva em poucas linhas quais etapas foram auxiliadas. Próximo passo: salve o arquivo com os prompts e versões para anexar se solicitado.

    Ferramentas gratuitas são seguras para meu TCC ou projeto de mestrado?

    Tese: Ferramentas gratuitas ajudam, mas verifique termos de uso e privacidade. Próximo passo: evite subir dados sensíveis e sempre valide citações nos PDFs originais.

    Posso confiar nas referências sugeridas pela IA?

    Tese: Não integralmente; use a IA para encontrar referências, mas confirme cada citação no documento fonte antes de incluir no texto. Próximo passo: abra o PDF original e verifique página e trecho antes de citar.

    Quanto devo documentar dos prompts usados?

    Tese: Documente o suficiente para reproduzir a saída: prompt completo, data, ferramenta e versão. Próximo passo: guarde logs em um repositório ou planilha com data e versão.

    A IA pode escrever partes do meu artigo por mim?

    Tese: Pode gerar rascunhos, mas autores humanos são responsáveis pelo conteúdo final. Próximo passo: reescreva e valide todo texto gerado antes de submeter.

    Elaborado pela Equipe da Dra. Nathalia Cavichiolli.

    Dra. Nathalia Cavichiolli — PhD pela USP, com dois pós-doutorados; MBA em Gestão e Docência; experiência internacional na The Ohio State University (EUA); revisora de periódicos científicos pela Springer Nature, com atuação em 37+ revistas, incluindo a Nature; especialista em escrita acadêmica há 15+ anos; pioneira no uso de IA para escrita científica no Brasil; 2.800+ alunos impactados no Brasil e em 15+ países.


    Referências

    • [F1] – <a href="https://scispace.com/” rel=”nofollow noopener”>https://scispace.com/
    • [F8] – <a href="https://scispace.com/resources/ai-tools-for-research-paper-writing/” rel=”nofollow noopener”>https://scispace.com/resources/ai-tools-for-research-paper-writing/
    • [F2] – <a href="https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC12170296/” rel=”nofollow noopener”>https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC12170296/
    • [F5] – <a href="https://prpg.unicamp.br/wp-content/uploads/sites/10/2025/01/livro-diretrizes-ia-1.pdf” rel=”nofollow noopener”>https://prpg.unicamp.br/wp-content/uploads/sites/10/2025/01/livro-diretrizes-ia-1.pdf
    • [F3] – <a href="https://advancesinsimulation.biomedcentral.com/articles/10.1186/s41077-025-00350-6″ rel=”nofollow noopener”>https://advancesinsimulation.biomedcentral.com/articles/10.1186/s41077-025-00350-6

    Atualizado em 24/09/2025

  • Só para futuras mestrandas: usar IA sem perder originalidade

    Só para futuras mestrandas: usar IA sem perder originalidade

    Você sente que a IA pode acelerar sua produção, mas teme perder autoria e crédito; se usada sem checagens há risco de perda de autoria, plágio oculto ou problemas na avaliação. Este guia mostra, em linguagem direta, quando e como usar IA para escrever sem abrir mão da originalidade, com checklists, exemplos e um modelo de declaração; aplicável em ciclos de trabalho de 7–14 dias.

    Usar IA como co-piloto preserva originalidade quando o pesquisador define objetivos claros, reescreve e interpreta todo texto gerado, documenta a ferramenta e realiza checagens de originalidade e factualidade. Ferramentas aceleram rascunhos e revisão, desde que a autoria intelectual permaneça humana e transparente.

    Perguntas que vou responder


    Quando usar IA e quando evitar

    Prancheta com checklist e notas manuscritas sobre documentação de uso de IA, caneta ao lado

    Sugere registro organizado de prompts e versões para declaração e auditoria.

    Conceito em 1 minuto

    IA generativa serve para tarefas estruturais: brainstorming, esboço, normalização de linguagem, sumarização e apoio à análise. Não é ferramenta para gerar conclusões originais sem revisão humana; originalidade exige reinterpretação crítica do pesquisador.

    O que os estudos e diretrizes mostram [F1]

    Pesquisas e orientações editoriais alertam para riscos de plágio oculto, problemas de atribuição e erros factuais em outputs não verificados [F1]. Instituições também recomendam transparência e documentação do uso.

    Checklist rápido para decidir

    • Pergunte: este trecho traz contribuição intelectual minha? Se não, reescreva.
    • Use IA para formato, não para hipótese principal.
    • Evite inserir dados sensíveis ou inéditos em prompts.

    Quando isso não funciona: se você precisa produzir diagnóstico original, não use IA para formular a hipótese central; em vez disso, use-a só para estruturar a redação e depois construa a análise crítica você mesma.

    1. A IA está ajudando a clarificar linguagem? siga.
    2. A IA está substituindo análise original? pare e reescreva.
    3. Há risco de vazamento de dados? não use.

    Ferramentas, privacidade e riscos técnicos

    Mãos ao teclado diante de notebook com ícone de cadeado na tela, mesa com caderno e caneta

    Mostra verificação de configurações de privacidade e seleção de ferramenta antes do uso.

    Conceito em 1 minuto

    Existem três classes: assistentes textuais (sugestões e revisão), geradores de texto (produzem rascunhos) e ferramentas de apoio (summarizers, gestores de referências, verificadores de linguagem). Cada categoria tem riscos distintos de privacidade e qualidade.

    O que as políticas institucionais e nacionais indicam [F6] [F7]

    O Plano Brasileiro de IA e guias universitários orientam o uso responsável, favorecendo ferramentas aprovadas pela instituição e controle de dados pessoais [F6] [F7]. Editores também já publicaram requisitos para submissão.

    Passos práticos para escolher ferramenta

    1. Prefira ferramentas aprovadas pela sua universidade.
    2. Verifique política de retenção de dados e uso de prompts.
    3. Teste em textos não sensíveis antes de aplicar na pesquisa.

    Quando isso não funciona: usar ferramentas públicas sem controle de dados pode expor informações de projeto. Se a sua pesquisa tem dados sensíveis, opte por ambientes institucionais ou soluções offline.

    Como documentar e declarar o uso de IA

    Conceito em 1 minuto

    Documentação significa registrar quem usou a IA, qual ferramenta e versão, quais prompts foram aplicados e o papel final da IA no texto. Declaração no manuscrito garante transparência para avaliadores.

    O que orientadores e periódicos recomendam [F4] [F8]

    Revisões acadêmicas e editoras exigem declaração explícita do uso de IA nos métodos ou acknowledgements; orientadores devem exigir o registro dos prompts e operações realizadas [F4] [F8].

    Modelo prático de declaração (copie e ajuste)

    “Trechos do rascunho foram auxiliados por [nome da ferramenta, versão]. O autor revisou, reescreveu e assumiu responsabilidade intelectual por todas as decisões alegadas. Os prompts e registros estão arquivados com o orientador.”

    Quando isso não funciona: não adianta declarar sem arquivos de suporte. Se houver auditoria, falta de documentação enfraquece sua defesa. Mantenha um repositório com data, versão e prompts.

    Integrando IA ao processo de escrita: guia passo a passo

    Conceito em 1 minuto

    Integre IA em ciclos iterativos: planejamento, rascunho, revisão, checagem. A exigência: reescrever e comentar criticamente todo conteúdo gerado para assegurar contribuição humana.

    Exemplo autoral: rascunho de introdução

    Antes: prompt para IA, “Escreva introdução sobre X“. Resultado: parágrafo genérico. Depois: reescrevi incluindo lacuna metodológica, citaria trabalhos A e B, e inseri hipótese própria. O processo aumentou velocidade, mas manteve minha voz.

    Mãos organizando post-its numerados em quadro branco, representando etapas do fluxo de escrita com IA

    Visualiza o ciclo iterativo de planejamento, rascunho e revisão com IA.

    Passo a passo aplicável

    1. Defina objetivo do uso: brainstorming, revisão ou formatação.
    2. Gere rascunho curto com prompts específicos.
    3. Reescreva cada parágrafo, acrescentando sua análise e referências primárias.
    4. Registre prompt e versão; faça checagem de originalidade.

    Quando isso não funciona: se você aceita o rascunho tal qual saiu da IA, perde autoria. Remédio: reescrever todo trecho e adicionar comentário crítico que mostre contribuição própria.

    Checagens finais: originalidade e verificação factual

    Conceito em 1 minuto

    Checagem de originalidade é comparação automática contra bases textuais; verificação factual confirma fontes e dados citados pela IA. Ambos são essenciais antes de submissão.

    O que os estudos relatam sobre falhas de IA [F3] [F5]

    IA pode alucinar fatos, citar referências inexistentes ou simplificar achados; estudos recentes documentam exemplos e recomendam checagens manuais e por pares [F3] [F5].

    Checklist prático para revisão final

    • Rodar verificador de similaridade institucional.
    • Conferir cada referência citada pela IA na fonte primária.
    • Validar qualquer dado numérico com a base original.
    • Solicitar revisão crítica do orientador.

    Quando isso não funciona: verificadores automáticos não detectam citações fabricadas. Se encontrar referência suspeita, não a use; reinicie a busca em bases acadêmicas confiáveis.

    Orientador e estudante de costas, olhando tela de laptop com documento, em escritório acadêmico

    Mostra supervisão e diálogo entre orientador e estudante sobre uso responsável de IA.

    Papel do orientador e da instituição

    Conceito em 1 minuto

    Orientadores devem supervisionar o desenvolvimento intelectual do estudante e garantir que a contribuição humana seja clara. Instituições precisam oferecer políticas, ferramentas aprovadas e capacitação.

    O que guias institucionais recomendam [F7] [F8]

    Universidades e centros de integridade definem responsabilidades: autores declaram uso; orientadores ficam responsáveis por revisão; unidades de TI aprovam ferramentas seguras [F7] [F8].

    Checklist para orientadores e coordenações

    • Exigir registro de prompts e versões.
    • Oferecer treinamento prático sobre prompts e verificação.
    • Publicar lista de ferramentas aprovadas.

    Quando isso não funciona: ausência de política institucional deixa estudantes vulneráveis. Se sua universidade ainda não tem norma, peça à coordenação por orientação mínima e registre comunicações.

    Como validamos

    Este guia sintetiza evidências e orientações públicas recentes, incluindo revisões acadêmicas e políticas institucionais [F1] [F3] [F6]. As recomendações foram validadas cruzando guias de universidades e editores e testando fluxos práticos de documentação em cenários reais de orientação. Limitação: políticas locais variam, consulte sempre sua secretaria de pós.

    Conclusão, resumo e próximo passo

    Resumo: trate a IA como co-piloto, documente tudo, reescreva criticamente e declare o uso. Ação prática agora: inclua no seu manuscrito uma declaração curta sobre IA e arquive prompts com sua orientação; consulte a secretaria de pós-graduação ou a biblioteca para ferramentas aprovadas e treinamentos.

    FAQ

    Preciso declarar uso de IA na submissão ao programa de mestrado?

    Sim, sempre que a IA contribuiu na redação ou análise, declare no texto ou acknowledgements. Mantenha registro dos prompts para comprovar o nível de intervenção.

    Posso usar IA para revisar o português sem declarar?

    Se o uso limitou-se à revisão de linguagem, declare brevemente; transparência evita problemas durante a avaliação. Ação: registre a ferramenta e versão.

    E se a IA sugeriu uma referência falsa?

    Pare e verifique a fonte primária antes de citar. Proceda: busque a referência em bases indexadas e substitua por fonte confiável.

    Meu orientador permite IA; isso me isenta de responsabilidade?

    Não; a responsabilidade intelectual é do autor. Ação: combine permissões com documentação e revisão crítica visível.

    Ferramentas grátis são proibidas?

    Não necessariamente, mas avalie privacidade e retenção de dados. Se houver risco, prefira soluções institucionais.

    Elaborado pela Equipe da Dra. Nathalia Cavichiolli.

    Dra. Nathalia Cavichiolli — PhD pela USP, com dois pós-doutorados; MBA em Gestão e Docência; experiência internacional na The Ohio State University (EUA); revisora de periódicos científicos pela Springer Nature, com atuação em 37+ revistas, incluindo a Nature; especialista em escrita acadêmica há 15+ anos; pioneira no uso de IA para escrita científica no Brasil; 2.800+ alunos impactados no Brasil e em 15+ países.


  • Como dominar a escrita acadêmica com IA sem perder sua autoria

    Como dominar a escrita acadêmica com IA sem perder sua autoria

    A confusão é real: você quer velocidade e refinamento na redação, mas teme perder o crédito intelectual ou enfrentar problemas com orientadores e periódicos. Este texto mostra, passo a passo, como usar ferramentas de inteligência artificial generativa como assistentes, preservando autoria e integridade da pesquisa.

    Proponho um roteiro prático: delimitar papel da IA, registrar prompts e versões, declarar uso no manuscrito e revisar criticamente cada sugestão. Essas práticas constam em orientações institucionais e em recomendações de agências como a CAPES, que já tratam o tema na pesquisa e no fomento [F2]. Nos próximos tópicos você encontrará conceitos rápidos, evidências e templates aplicáveis.

    Use a IA como ferramenta, não coautora: registre prompts e versões, faça checagem de fontes e declare o uso no manuscrito para manter autoria e integridade acadêmica.

    Perguntas que vou responder


    O que é escrita assistida por IA e como ela difere da gerada pela IA

    Conceito em 1 minuto: definição e fronteira prática

    Escrita assistida por IA, aqui, é quando o pesquisador usa IAG para sugerir frases, estruturar parágrafos ou corrigir estilo, e revisa ativamente tudo. Escrita gerada por IA é conteúdo criado majoritariamente pela ferramenta sem intervenção intelectual substantiva do autor.

    O que os estudos e guias apontam [F1]

    Artigos e orientações acadêmicas destacam o risco maior de redução da contribuição intelectual quando o uso não é documentado [F1]. Guias institucionais definem autoria com base em contribuição intelectual final, não apenas na edição textual [F3].

    Passo a passo para adotar assistente sem perder autoria

    • Escreva primeiro sua ideia-chave antes de pedir à IA para expandir.
    • Use a IA para rascunho ou edição, mas marque versões como “autor original” e “IA proposta”.
    • Salve logs e versões (veja template de registro no tópico sobre prompts).

    Quando não funciona: se você delegar a redação inteira à IA e não conseguir demonstrar contribuição intelectual, solicite reescrever ou recupere rascunhos originais e faça nova redação autoral.

    Checklist sobre mesa com laptop e anotações, simbolizando registro e transparência no uso de IA

    Ilustra a prática de documentar o uso da IA para transparência e proteção em avaliações acadêmicas.

    Por que documentar e declarar o uso de IAG protege sua carreira

    Conceito em 1 minuto: integridade e reconhecimento

    Documentar uso de IAG preserva traços da sua contribuição intelectual, facilita a avaliação por pares e reduz riscos de sanções por conduta questionável.

    O que as agências e universidades recomendam [F2] [F3]

    Relatórios institucionais destacam que a transparência no uso de IA ajuda na conformidade com políticas de fomento e na avaliação de produção científica [F2]. Guias universitários orientam declaração explícita e armazenamento de registros para auditoria [F3].

    Checklist rápido para comprovar autoria e integridade

    • Inclua uma breve nota sobre o papel da IAG em métodos ou agradecimentos.
    • Preserve rascunhos e logs de prompts.
    • Anote decisões de conteúdo: o que foi alterado por você após sugestão da IA.

    Quando não funciona: se a instituição exige processos formais que você desconhece, consulte a coordenação antes da submissão e atualize seu procedimento conforme a norma local.

    Como registrar prompts, versões e manter rastreabilidade

    Visão superior de mesa com registros, rascunhos e laptop, representando logs e rastreabilidade

    Mostra como salvar registros e versões para garantir auditabilidade das interações com IA.

    Conceito em 1 minuto: rastreabilidade é auditabilidade

    Rastreabilidade significa ter registro datado do que foi pedido, recebido e modificado, com autor das mudanças. Isso transforma sugestões da IA em evidências de trabalho intelectual.

    Exemplo real e template autoral (modelo de log)

    Exemplo autoral: ao preparar um artigo, criei um log onde cada entrada tem data, objetivo do prompt, texto enviado, resposta da IA, alterações e justificativa da alteração. Isso me salvou quando um revisor pediu o histórico de redação.

    Template de entrada de log: data | objetivo do prompt | prompt usado (texto) | resposta da IA (texto salvo) | versão do documento (arquivo) | alterações realizadas pelo autor (resumo) | justificativa científica.

    Passo a passo aplicável: comece hoje com um sistema simples

    • Crie uma pasta no seu repositório institucional ou pessoal com subpastas por projeto.
    • Salve cada interação como arquivo texto com timestamp.
    • Mantenha controle de versões (Git, Google Drive ou similar).

    Contraexemplo: se o projeto for colaborativo com restrição técnica ao armazenamento, combine formato e local com coautores e coordenação antes de registrar; caso contrário, adote registros locais seguros.

    Onde e como declarar o uso de IA em manuscritos e teses

    Conceito em 1 minuto: transparência em seção adequada

    A declaração pode ficar na seção de métodos, nos agradecimentos ou em nota de rodapé, descrevendo o papel da IAG e as checagens feitas pelo autor.

    O que guias editoriais e blogs especializados recomendam [F8] [F4]

    Orientações recentes de periódicos e iniciativas editoriais sugerem frases padronizadas para declaração de uso de IAG e recomendam descrever limitações e verificação de fatos [F8]. Artigos de opinião acadêmica discutem impacto da IA na crítica e sugerem transparência para conservar avaliação rigorosa [F4].

    Rascunho de artigo no laptop com páginas impressas e anotações manuscritas, enfatizando declaração em manuscritos

    Exemplo visual de onde inserir e revisar declarações sobre o uso de IA no manuscrito.

    Modelo prático de declaração para incluir no manuscrito

    Use uma frase clara: “Partes da redação foram assistidas por ferramentas de inteligência artificial generativa; o autor revisou e validou todo o conteúdo, incluindo fontes citadas.” Adicione, se aplicável, breve descrição das ferramentas.

    Quando não funciona: alguns periódicos têm formulários específicos; verifique as instruções ao autor antes de submeter e ajuste a redação conforme solicitado.

    Como revisar e checar conteúdo sugerido pela IA antes da submissão

    Conceito em 1 minuto: checagem de fatos e fontes é imprescindível

    IA pode produzir conteúdo fluente mas incorreto ou sem fontes primárias; o autor precisa validar todas as afirmações e referências.

    O que a literatura aponta sobre riscos de incremento de similaridade e erros factuais [F1] [F4]

    Estudos mostram que IAG pode gerar texto com similaridade elevada a fontes existentes e, às vezes, inventar citações. Revisões humanas e ferramentas de verificação reduzem esses riscos [F1] [F4].

    Passo a passo antes de submeter: revisão em 6 checagens

    1. Verifique cada afirmação com fonte primária; confirme citações.
    2. Rode verificação de similaridade no manuscrito final.
    3. Peça revisão por colega ou orientador que não participou do rascunho.
    4. Corrija referências inventadas ou vagas.
    5. Documente mudanças feitas após recomendações da IA.
    6. Inclua nota sobre limitações do uso da IA na seção apropriada.

    Quando não funciona: em textos que exigem julgamento ético ou clínico imediato, não utilize apenas a IA; consulte especialistas e revisão institucional.

    Laptop fechado com óculos e bloco de notas em mesa, sugerindo precaução e limites no uso da IA

    Ilustra a necessidade de cautela e revisão humana antes de aplicar IA em contextos sensíveis.

    Riscos, limites e quando evitar usar IA

    Conceito em 1 minuto: nem todo uso é adequado

    Evite usar IAG quando o conteúdo exige julgamento inédito, dados sensíveis ou quando a legislação e políticas locais proíbem automações sem supervisão humana.

    O que as diretrizes e debates recentes destacam [F2] [F3] [F8]

    Relatórios institucionais e guias universitários destacam riscos reputacionais e de conformidade, especialmente em projetos financiados e em avaliação da pós-graduação [F2][F3][F8].

    Checklist rápido para decidir pelo uso ou não

    • Projeto exige originalidade conceitual? prefira redação autoral.
    • Há dados sensíveis ou sujeitos humanos? evite geração automática.
    • Instituição ou periódico tem restrição explícita? siga a norma.

    Quando não funciona: se o risco de má conduta for alto ou a política institucional for restritiva, suspenda o uso até orientação formal.

    Como validamos

    Este guia resultou da síntese de relatórios e guias institucionais, artigos e matérias jornalísticas sobre IA na escrita acadêmica, incluindo recomendações da CAPES e guias universitários [F2] [F3] [F1]. Priorizamos práticas aplicáveis no contexto brasileiro e testamos templates de registro em projetos de redação com alunos; reconhecemos que normas evoluem rápido e exigem atualização contínua.

    Conclusão, resumo e chamada à ação

    Resumo prático: registre prompts e versões, declare o uso de IAG no manuscrito, revise criticamente cada sugestão e verifique similaridade e fontes.

    Ação imediata: crie agora um arquivo de log para seu próximo projeto e registre a primeira interação com a IA. Recurso institucional recomendado: consulte as orientações da CAPES e o guia da sua universidade antes de submeter.

    FAQ

    Preciso sempre declarar o uso de IA no artigo?

    Sim: declare quando a IA contribuiu de forma relevante na redação ou organização do texto. Uma frase clara na seção de métodos evita confusões na revisão por pares. Próximo passo: inclua essa frase antes da submissão.

    Como mostrar que a contribuição intelectual é minha?

    Preserve rascunhos, registre alterações e explique decisões críticas. Um log datado das revisões é evidência direta da sua contribuição. Próximo passo: comece um arquivo de log para cada manuscrito.

    Ferramentas de detecção identificam textos gerados por IA?

    Detectores têm limitações e não são prova definitiva; combine detecção com revisão humana e documentação de processo. Próximo passo: use detecção como alerta e mantenha registros das revisões humanas.

    Posso usar IA para revisar português e estilo?

    Sim: para revisão de linguagem é apropriado, desde que você valide o conteúdo e registre as edições. Submeta versões antes e depois da revisão para auditoria. Próximo passo: guarde as versões pré e pós-revisão.

    E em coautoria com meu orientador?

    Definam regras claras: quem escreve, revisa e documenta. Formalize acordos por e-mail e mantenha registros compartilhados. Próximo passo: envie um e-mail curto com responsabilidades e salve a cópia.

    Elaborado pela Equipe da Dra. Nathalia Cavichiolli.

    Dra. Nathalia Cavichiolli — PhD pela USP, com dois pós-doutorados; MBA em Gestão e Docência; experiência internacional na The Ohio State University (EUA); revisora de periódicos científicos pela Springer Nature, com atuação em 37+ revistas, incluindo a Nature; especialista em escrita acadêmica há 15+ anos; pioneira no uso de IA para escrita científica no Brasil; 2.800+ alunos impactados no Brasil e em 15+ países.


    Atualizado em 24/09/2025

  • 7 passos para criar prompts eficazes e melhorar sua escrita

    7 passos para criar prompts eficazes e melhorar sua escrita

    Você está estressada com rascunhos, prazos e a sensação de que a IA dá respostas vagas. Esse é o problema: prompts mal formulados desperdiçam tempo e podem atrasar entregáveis ou prejudicar submissões. Neste texto você vai aprender um método prático em 7 passos para criar prompts claros, reprodutíveis e verificáveis que geram rascunhos usáveis com menos retrabalho, frequentemente em 20–60 minutos de iteração.

    Prova rápida: a síntese aqui foi construída a partir de guias institucionais e práticas recomendadas de plataformas de IA, além de testes autorais com prompts aplicados a temas de pós graduação [F2] [F1]. A seguir, explico o que é, mostro evidências, dou modelos práticos, e deixo um exemplo que você pode copiar e adaptar.

    Escreva com menos idas e vindas: defina objetivo, contexto, papel, formato e exemplos; peça fontes e incertezas; itere e registre. Com isso você transforma respostas genéricas em rascunhos usáveis, preserva integridade acadêmica e ganha velocidade na revisão.

    Perguntas que vou responder


    O que é prompt engineering e por que importa

    Mãos revisando artigos e marcando trechos com caneta vermelha sobre mesa de trabalho.
    Mostra a checagem crítica e verificação necessárias para evitar plágio e citações inventadas.

    Conceito em 1 minuto

    Prompt engineering é projetar instruções claras e reprodutíveis para guiar modelos de linguagem. Isso inclui definir papel, escopo, formato de saída e exemplos de referência para alinhar expectativa e estilo, de modo que a resposta seja diretamente utilizável em escrita acadêmica.

    O que as guias e estudos mostram [F2]

    Guias técnicos destacam que prompts estruturados aumentam precisão e utilidade das respostas, e reduzem ciclos de revisão. Em contextos públicos, recomendações governamentais pedem transparência sobre uso de IA e registro de prompts como parte da governança [F2] [F1].

    Prancheta com checklist e caneta sobre mesa, vista superior com notas adesivas.
    Ilustra o checklist prático para guiar os 7 passos e facilitar iteração no prompt.

    Passo a passo aplicável (checklist rápido)

    1. Escreva o objetivo em uma frase clara.
    2. Informe disciplina e público alvo.
    3. Defina papel do modelo (ex.: revisor crítico).
    4. Peça formato de saída (bullets, parágrafo, tabela).
    5. Inclua 1 exemplo de saída aceitável.

    Onde isso falha, e o que fazer: se o problema for ausência de dados relevantes no modelo, peça que destaque suposições e marque itens não verificáveis; em seguida valide com busca em bases e revisão humana.

    Como os 7 passos funcionam na prática

    Conceito em 1 minuto

    Os 7 passos transformam instruções vagas em comandos reproduzíveis: objetivo, contexto, papel, exemplos, restrições, iteração e checagem humana/documentação.

    O que estudos e guias recomendam [F6] [F7]

    Práticas de plataformas e materiais de ensino mostram ganho em qualidade quando há exemplos few shot e critérios claros de avaliação. Manuais de prompting descrevem a necessidade de pedir justificativas e alternativas para apoiar iteração [F6] [F7].

    Passo a passo aplicável (modelo de prompt)

    1. Objetivo: “Resumir 1.200 palavras em 6 bullets focando lacunas metodológicas”.
    2. Contexto: “Área: sociologia; público: banca de mestrado”.
    3. Papel: “Atue como revisor crítico”.
    4. Exemplo: forneça um exemplo de resumo aceitável.
    5. Restrições: peça citações verificáveis e marque incertezas.
    6. Itere: solicite 3 variações.
    7. Verifique: human check e registre no playbook.

    Exclusivo: uso autoral, veja o prompt de exemplo mais abaixo. Limite: quando o tema exigir dados primários inéditos, prompting não substitui coleta; use IA apenas para analisar e sintetizar resultados já coletados.

    Como evitar erros éticos e de integridade

    Conceito em 1 minuto

    Riscos incluem plágio, fabricação de citações e falseamento de contexto. Evitar isso exige exigir fontes, marcar incertezas e aplicar verificação humana antes de submissões acadêmicas.

    O que as pesquisas e guias governamentais alertam [F4] [F1]

    Literatura sobre integridade aponta casos de geração de informação não verificável; orientações públicas pedem transparência no uso de IA e revisão humana obrigatória em ambientes institucionais [F4] [F1].

    Checklist prático para integridade

    1. Peça que o modelo indique fontes com referência completa.
    2. Solicite que o modelo assinale nível de confiança por afirmação.
    3. Use checagem por pares antes de submissão.
    4. Registre prompts e versões no repositório institucional.

    Onde pode não funcionar: modelos podem citar referências falsas; solução imediata: não aceitar citações sem checagem, buscar nas bases e corrigir antes de citar no seu texto.

    Como documentar e institucionalizar prompts na universidade

    Conceito em 1 minuto

    Documentar significa salvar prompt, contexto, versão do modelo e saída resultante. Instituir playbooks ajuda replicar rotinas entre orientadores e alunos.

    Equipe reunida em escritório universitário junto a quadro com fluxograma e notas.
    Mostra a institucionalização de prompts via oficinas, playbooks e coordenação entre equipes.

    O que práticas institucionais sugerem [F1] [F3]

    Guias para servidores e estudos sobre adoção institucional defendem políticas claras, capacitação e centros de apoio que mantenham repositórios de templates e log de uso [F1] [F3].

    Passo a passo aplicável (mapa mental em 5 passos)

    1. Crie um playbook com templates testados.
    2. Defina responsáveis por curadoria e atualização.
    3. Integre templates em oficinas de redação.
    4. Registre versões do modelo e data de uso.
    5. Avalie impacto na produção acadêmica semestralmente.

    Limite: em projetos com restrições de privacidade de dados, não use versões públicas do chat sem análise de risco de dados; prefira instâncias seguras ou ambiente local controlado.

    Quanto tempo leva para obter um prompt bom

    Conceito em 1 minuto

    Tempo varia: um prompt útil pode surgir em 20 a 60 minutos de iteração; um playbook robusto demora semanas de testes e validação coletiva.

    O que dados práticos mostram [F2]

    Testes de usabilidade indicam que prompts estruturados reduzem ciclos de revisão e são refinados com iteração rápida, especialmente quando há exemplos e critérios claros [F2].

    Passo a passo aplicável (roteiro de 60 minutos)

    1. 0–10 min: escreva objetivo e contexto.
    2. 10–30 min: teste 2 variações e peça justificativas.
    3. 30–45 min: escolha saída mais útil e peça ajustes de estilo.
    4. 45–60 min: valide referências e salve prompt vencedor no playbook.

    Quando não adianta: se seu problema exige análise estatística complexa, usar IA para escrever texto explicativo funciona, mas para análise execute ferramentas estatísticas e incorpore resultados manualmente.

    Laptop com prompt de exemplo na tela (texto desfocado) e caderno com anotações ao lado.
    Exibe um exemplo prático pronto para copiar, adaptar e testar no fluxo de escrita.

    Exemplo prático que você pode adaptar agora (exemplo autoral)

    Exemplo pronto para copiar e testar

    Objetivo: “Resumir 1.500 palavras em 6 bullets destacando lacunas metodológicas e sugestões de melhoria”. Contexto: “Área: educação; nível: mestrado; público: banca e orientador”. Papel: “Você é um revisor crítico com experiência em métodos qualitativos”. Formato: “6 bullets, cada um com 12–20 palavras, e ao final 3 sugestões de leitura com notas de 1 frase”. Regras: “Forneça citações verificáveis quando mencionar autores; se não puder verificar, escreva ‘fonte não verificada’ e explique a incerteza”.

    Use este prompt como ponto de partida. Testei em versões do chat EPT e ajustei a instrução de fontes para reduzir citações inventadas. Caso a IA não traga referências, peça explicitamente para listar busca que faria para validar cada citação.

    Onde esse exemplo falha e o que fazer

    Se o modelo não tiver acesso a literatura mais recente, você precisará complementar com busca em bases e depois pedir uma nova síntese incorporando os resultados verificados.

    Como validamos

    A síntese veio de leitura crítica de guias institucionais e materiais de plataformas de IA, identificação de práticas recorrentes e testes autorais em prompts aplicados a temas de pós graduação. Priorizamos fontes com recomendações práticas e checagem cruzada entre guias técnicos e literatura sobre integridade [F2] [F1] [F4].

    Conclusão, resumo e próxima ação

    Resumo: aplicar os 7 passos transforma prompts vagos em instruções reprodutíveis, melhora rascunhos e reduz retrabalho, desde que você verifique fontes e registre versões. Ação prática: hoje mesmo crie um prompt seguindo passos 1 a 4, teste duas variações e salve a melhor no repositório pessoal ou do seu grupo de pesquisa. Recurso institucional recomendado: consulte o Guia Prático de Prompt e Pesquisa com IA para Servidores Públicos e proponha um playbook ao centro de pós graduação da sua universidade [F1].

    FAQ

    Posso usar prompts para escrever meu trabalho inteiro?

    Tese: Use IA para rascunhos, sínteses e revisões, não para produzir o texto final sem revisão humana. Use prompts para dividir tarefas e gerar partes reutilizáveis; valide todas as referências e passe por revisão crítica antes da submissão. Próximo passo: divida o trabalho em seções menores e teste prompts separados para cada etapa.

    Como evitar citações inventadas?

    Tese: Peça citações verificáveis e marque incertezas sempre que citar fontes geradas pelo modelo. Não aceite referências sem checagem; verifique em bases acadêmicas antes de incorporar a citação ao texto. Próximo passo: reserve 10 minutos por referência para checagem em bases como Google Scholar ou PubMed.

    Quanto devo documentar em um playbook?

    Tese: Documente prompt, data, versão do modelo e saída final para garantir reprodutibilidade. Inclua notas sobre alterações e critérios de avaliação para facilitar replicação por orientadores. Próximo passo: crie uma entrada padrão no playbook e salve o prompt vencedor após cada iteração.

    Meu orientador não conhece prompting, como envolver ele?

    Tese: Demonstrar ganho prático convence mais que teoria. Mostre um antes e depois de um rascunho gerado por prompts e esclareça os passos usados. Próximo passo: proponha um teste conjunto em uma tarefa curta para comparar resultados.

    Posso compartilhar prompts entre alunos?

    Tese: Sim, com consentimento e cuidados de privacidade. Use templates genéricos e instrua sobre remoção de dados sensíveis antes de compartilhar. Próximo passo: crie versões anônimas dos templates e um guia de uso que destaque riscos de privacidade.

    Elaborado pela Equipe da Dra. Nathalia Cavichiolli.

    Dra. Nathalia Cavichiolli — PhD pela USP, com dois pós‑doutorados; MBA em Gestão e Docência; experiência internacional na The Ohio State University (EUA); revisora de periódicos científicos pela Springer Nature, com atuação em 37+ revistas, incluindo a Nature; especialista em escrita acadêmica há 15+ anos; pioneira no uso de IA para escrita científica no Brasil; 2.800+ alunos impactados no Brasil e em 15+ países.


    Atualizado em 24/09/2025

  • 7 coisas que você precisa saber antes de usar IA na redação acadêmica

    7 coisas que você precisa saber antes de usar IA na redação acadêmica

    Você pode ganhar tempo com IA para estruturar rascunhos e ideação, mas corre o risco de perder credibilidade ou cometer erros éticos que comprometam avaliação e submissões. Sem verificação, isso pode levar a retrabalhos e rejeição. Este texto apresenta passos práticos e uma regra prática de 3 passos para usar IA em rascunhos e propostas, com checagens e modelos de declaração que podem ser aplicados em 2–6 semanas.

    Uso direto em 40–60 palavras

    escrita assistida por ia pode melhorar a originalidade e a utilidade do seu texto se for empregada como coautoria de ideias, não como atalho. Declare o uso, audite referências geradas e mantenha logs de prompts; orientadores e programas devem treinar verificação crítica para proteger integridade e diversidade científica.

    Perguntas que vou responder


    1) Vale a pena usar IA no mestrado?

    Entenda em 1 minuto: quando faz sentido

    IA ajuda em ideação, rascunho inicial, reescrita fluente e tradução; para quem tem pouco tempo, pode acelerar a estruturação de capítulos e melhorar a clareza. No entanto, não substitui pesquisa crítica, revisão de conteúdo e pensamento original.

    O que os dados mostram [F1]

    Estudos experimentais mostram ganhos em novidade e em utilidade do texto quando autores usam IA como ferramenta de co-criação; esses ganhos são estatisticamente significativos em tarefas controladas [F1]. Isso sugere benefício prático para estudantes que sabem verificar e ajustar as saídas.

    Checklist rápido para decidir agora

    • Use IA se precisar de rascunho, formulação de hipóteses ou variações de texto.
    • Não use IA para gerar referências ou conclusões sem checar.
    • Mantenha logs de prompts e versões.

    Não use IA para produzir o capítulo metodológico sem supervisão; se o método for crítico para avaliação, prefira escrever manualmente e usar IA apenas para revisão de linguagem.

    Pessoa digitando manuscrito no laptop com páginas impressas e checklist ao lado, preparando declaração de uso de IA.

    Mostra a preparação de submissão e o uso de checklist para registrar onde a IA foi usada.

    2) Como declarar o uso de IA ao submeter um artigo ou dissertação?

    Conceito em 1 minuto: transparência que conta

    Declaração clara significa informar onde e como a IA foi usada, por exemplo em ideação, edição de linguagem ou tradução. Coloque essa informação na seção métodos ou em Agradecimentos, conforme a prática da revista ou da universidade.

    O que as recomendações editoriais dizem [F6][F3]

    Organizações como ICMJE e comitês editoriais orientam que ferramentas de IA não sejam listadas como autoras e que seu uso seja descrito. Políticas recentes exigem declaração e, em alguns casos, logs e aprovação editorial [F6][F3].

    Passo a passo prático para a declaração

    1. Identifique cada etapa em que a IA ajudou (esboço, reescrita, tradução).
    2. Escreva um parágrafo curto para Métodos ou Agradecimentos.
    3. Anexe logs de prompts se a revista ou banca pedir.

    Declarar apenas “usei IA” sem detalhar função é insuficiente; faça a declaração específica e prepare-se para justificar em revisão por pares.

    3) Como integrar IA na proposta e no texto sem perder originalidade?

    IA pode dar variantes de formulários teóricos, sugestões de títulos e rascunhos; o risco é homogeneização da linguagem e reprodução de tropes, que reduz diversidade de ideias se vários autores usam prompts semelhantes.

    Baixe a checklist de revisão em 72h.

    O que é e onde falha, em 1 minuto

    Em estudos controlados, equipes que iteraram prompts e reescreveram outputs atingiram maior novidade do que aquelas que usaram saídas sem edição [F1][F9]. A prática de editar intensamente as sugestões é o que traz ganho real.

    Checklist com cinco passos sobre mesa, notas adesivas e laptop, ilustrando mapa de uso em etapas.

    Ilustra o fluxo prático em cinco etapas para integrar IA mantendo autoria e rastreabilidade.

    Mapa de uso em 5 passos (autorais)

    1. Gere 3 variações de introdução com prompts distintos.
    2. Selecione frases interessantes e reescreva-as com suas palavras.
    3. Verifique citações e dados manualmente.
    4. Peça feedback do orientador e ajuste.
    5. Documente versões.

    Não cole parágrafos gerados sem reescrita; se isso ocorrer, remova e reconstrua com base em literatura própria.

    4) Quais riscos éticos e de viés preciso considerar?

    Explicação rápida: além do plágio

    Riscos incluem atribuição imprópria de autoria, geração de referências falsas, enviesamento de tópicos e homogeneização de linguagem. Integridade exige verificação e responsabilidade humana final.

    O que relatórios institucionais e multilaterais indicam [F7][F4]

    Relatórios da OCDE e diretrizes universitárias apontam que, apesar de ganhos de produtividade, é preciso políticas para evitar perda de diversidade e garantir avaliação justa. Universidades brasileiras já propõem guarda de logs e treinamentos [F7][F4].

    Ação imediata para reduzir riscos

    • Crie rotinas para checar referências e fatos.
    • Nunca atribua autoria à IA; sempre indique uso.
    • Treine o grupo de pesquisa sobre vieses potenciais.

    Adotar IA sem mudar critérios de avaliação é um risco; se sua banca ou programa não tiver política, proponha um protocolo mínimo e registre comunicações.

    5) Como treinar prompts e checar fontes geradas pela IA?

    Mãos segurando smartphone com instruções e laptop com anotações sobre prompts, representando treino de prompts.

    Mostra a prática de formular e testar prompts para melhorar as saídas da IA.

    Conceito em 1 minuto: prompt engineering como habilidade

    Prompt design é o ato de formular instruções que orientam a IA; bom prompt reduz ruído e melhora relevância. A IA não distingue fontes verdadeiras de erro, por isso verificação é essencial.

    Exemplo prático e recurso institucional [F4]

    Guia de diretrizes de universidades brasileiras traz modelos de logs e exemplos de prompt que priorizam transparência e rastreabilidade [F4]. Treinar com exemplos reais reduz riscos e melhora a utilidade das saídas.

    Exercício guiado: 3 prompts para testar já

    • Prompt para ideação: descreva 5 lacunas de pesquisa sobre X, citando autores chave (peça referências, mas depois verifique).
    • prompt para resumo: resuma o parágrafo em 50 palavras mantendo termos técnicos.
    • Prompt para reescrita: reescreva este trecho com tom acadêmico mais conciso.

    Faça sempre: rode o prompt, compare saídas e cheque manualmente cada referência; se uma citação parecer vaga, busque o original.

    6) Quanto tempo e recursos a IA realmente poupa?

    Resumo em 1 minuto: ganhos condicionais

    IA reduz tempo em tarefas de forma e linguagem, mas o tempo economizado pode ser gasto em verificação e adaptação. Ganhos reais dependem de habilidades prévias do autor e do controle de qualidade.

    O que relatórios econômicos mostram [F7]

    Relatórios sugerem ganhos de produtividade em tarefas repetitivas e aumento de inovação na presença de adoção responsável; ainda assim, há necessidade de investimento inicial em capacitação e revisão institucional [F7].

    Truque prático para medir economia de tempo

    • Cronometre tarefa manual vs tarefa com IA para a mesma saída.
    • Some tempo de verificação; se verificação > 50% do tempo ganho, revise o fluxo.

    Medir apenas o tempo de geração sem contar revisão tende a produzir estimativas otimistas.

    Mesa de reunião com laptops, documentos e quadro branco com anotações sobre políticas institucionais.

    Representa decisões institucionais sobre declaração, treinamento e arquivamento de logs de IA.

    7) O que as instituições devem fazer agora?

    Em poucas palavras: políticas que protegem e habilitam

    Universidades precisam de regras claras sobre declaração, treinamentos e sistemas de arquivamento de logs. Pró-reitorias e comissões de ética devem integrar diretrizes às normas de autoria.

    Exemplos de ações institucionais [F4][F6]

    Algumas universidades brasileiras já publicaram diretrizes que recomendam retenção de logs e não atribuição de autoria a ferramentas. Agências e editoras internacionais reforçam normas para declaração e integridade [F4][F6].

    Checklist institucional mínimo

    • Exigir declaração de uso em submissões e teses.
    • Padronizar onde declarar (Métodos, Agradecimentos).
    • Oferecer capacitação sobre prompts e verificação.
    • Criar fluxo para arquivar logs e auditar uso.

    Doar responsabilidade apenas ao aluno é insuficiente; instituições devem treinar orientadores e atualizar regulamentos.

    Como validamos

    Baseamos as recomendações em estudos experimentais e guias institucionais citados na pesquisa fornecida, mantendo a evidência principal do aumento de novidade e utilidade como ponto de partida [F1]. Complementamos com diretrizes editoriais e relatórios multilaterais para cobrir ética e políticas [F6][F7]. Quando uma fonte não foi conclusiva, assinalamos a limitação e sugerimos passos prudentes.

    Conclusão e próximos passos

    Use IA para acelerar rascunhos e gerar ideias, mas mantenha controle humano sobre autoria, referências e verificação. Ação imediata: elabore um parágrafo padrão para declaração de IA na sua futura candidatura ou submissão e peça ao orientador para aprová-lo antes de enviar.

    FAQ

    Preciso declarar o uso de ChatGPT na tese?

    Sim: declare onde a IA ajudou e como. Ação: anexe logs se a banca pedir ou registre o uso quando não houver política.

    Posso listar a IA como coautora?

    Não: ferramentas não cumprem critérios de contribuição, responsabilidade e aprovação final exigidos para autoria. Próximo passo: liste contribuições da ferramenta na seção de Métodos ou Agradecimentos.

    E se a IA inventar referências?

    Verifique todas as citações: nem todas as referências geradas são reais. Passo acionável: remova referências inexistentes e substitua por fontes com DOI ou repositórios acadêmicos confiáveis; consulte repositórios antes de aceitar qualquer referência.

    Quanto tempo leva aprender a usar IA bem?

    Depende, mas é possível melhorar significativamente em algumas semanas com prática dirigida. Próximo passo: inclua exercícios de prompts no seu plano de estudos e monitore progresso por 2–6 semanas.

    Meu orientador proíbe IA, e agora?

    Respeite políticas institucionais e diálogo claro é essencial; se a proibição for pessoal, apresente logs e processos para demonstrar checagem. Passo prático: proponha um teste controlado com registros e revisão do orientador.

    Elaborado pela Equipe da Dra. Nathalia Cavichiolli.

    Dra. Nathalia Cavichiolli — PhD pela USP, com dois pós-doutorados; MBA em Gestão e Docência; experiência internacional na The Ohio State University (EUA); revisora de periódicos científicos pela Springer Nature, com atuação em 37+ revistas, incluindo a Nature; especialista em escrita acadêmica há 15+ anos; pioneira no uso de IA para escrita científica no Brasil; 2.800+ alunos impactados no Brasil e em 15+ países.


    Atualizado em 24/09/2025

  • 5 estratégias rápidas para vencer bloqueios em tarefas de engenharia

    5 estratégias rápidas para vencer bloqueios em tarefas de engenharia

    Você está perto de entregar um TCC, PFC ou projeto e trava em uma tarefa técnica, sentindo pressa e insegurança; isso aumenta o risco de prorrogação da entrega ou de perder avaliação. Em minutos, terá cinco ações de 10–30 minutos, templates e formas de registrar decisões que reduzem retrabalho e geram evidência auditável. Teste uma ação agora e repita o ciclo.

    Aplicando decomposição do enunciado, checagem de sanidade, checklist técnico, timebox com comunicação e uso responsável de IA, você reduz retrabalho e erros que comprometem provas e entregas acadêmicas. Estudos sobre ensino de engenharia e intervenções curtas suportam a eficácia dessas rotinas [F3].

    Se você tem uma tarefa técnica travada, use cinco ações sequenciais: decompor o enunciado, sanity check de ordens de grandeza, aplicar checklist mínimo, timebox com comunicação e prompts documentados para IA. Cada ação leva 10–30 minutos e produz artefatos que reduzem retrabalho e facilitam a validação pelo orientador.

    Perguntas que vou responder


    O que são as 5 ações e por que funcionam

    Prancheta com checklist técnico e caneta, itens assinalados sobre mesa organizada.

    Ilustra um checklist mínimo aplicável para tornar entregas verificáveis e reproduzíveis.

    Conceito em 1 minuto

    As cinco ações são intervenções curtas e repetíveis, cada uma com foco único: decomposição, sanity check, checklist técnico, timebox+comunicação e uso responsável de IA. Elas transformam um bloqueio nebuloso em passos verificáveis e auditáveis.

    O que os dados mostram [F3]

    Pesquisas sobre ensino de engenharia e troubleshooting indicam que intervenções estruturadas e curtas melhoram resolução de problemas e reduzem erros em projetos de bancada e simulação [F3]. Para avaliação institucional, políticas recentes recomendam registros de decisões quando IA é usada [F1] [F2].

    Passo a passo aplicável

    • Template exclusivo: escreva 3 frases que resumam o objetivo, 2 restrições primárias e 1 métrica de sucesso, em 10–15 minutos.
    • Artefato gerado: resumo de 3 frases + fluxograma mínimo.

    Se o enunciado for extremamente aberto e exploratório, a decomposição pode impedir criatividade; use uma versão mais livre do fluxograma focada em hipóteses de exploração.

    Como aplicar ao receber um enunciado técnico

    Conceito em 1 minuto

    Ler duas vezes, destacar objetivos e restrições e transformar pedidos vagos em requisições concretas; a clareza inicial evita retrabalho extenso.

    Visão superior de mesa com relatório técnico anotado, laptop e mãos apontando para destaques.

    Mostra como formalizar e documentar evidências ao aplicar a decomposição do enunciado.

    Exemplo real e evidência [F5]

    Relatos de coordenações de PFC mostram que estudantes que formalizam três frases resumo têm melhores trocas com orientadores e menos versões de relatório rejeitadas [F5].

    Checklist rápido para a primeira leitura (10–15 min)

    1. Leia o enunciado duas vezes e sublinhe objetivo, entregáveis e restrições.
    2. Escreva 3 frases que definam o que entregar e em que formato.
    3. Desenhe um fluxograma mínimo com 4 passos.

    Quando o enunciado vem acompanhado de muitos dados experimentais sem documentação, primeiro organize os dados em uma planilha simples antes da decomposição.

    Como fazer uma checagem rápida de sanidade

    Conceito em 1 minuto

    Sanity check é verificar ordens de grandeza e coerência de unidades para evitar conclusões absurdas; faça cálculos aproximados antes de partir para detalhes.

    O que os dados mostram sobre eficiência [F6]

    Técnicas de gerenciamento de tempo e verificações rápidas reduzem iterações de correção e aceleram progresso em tarefas de engenharia prática [F6]. Um sanity check rápido salva horas quando detecta erro de escala.

    Passo a passo aplicável (5–10 min)

    • Calcule ordens de grandeza para variáveis-chave.
    • Verifique unidades e consistência dimensional; se houver discrepância maior que fator 10, pare e revise.
    • Registre a checagem com um comentário na planilha ou no repositório.

    Em modelos estocásticos com grande variância, ordens de grandeza podem ser pouco informativas; complemente com simulações rápidas ou amostras piloto.

    Como montar e usar o checklist técnico

    Conceito em 1 minuto

    Checklist técnico é uma lista mínima de premissas, entradas, hipóteses, método, teste simples e documentação; serve para garantir que o trabalho é verificável e reproduzível.

    Exemplo prático e referência institucional [F2]

    Programas de avaliação recomendam documentação clara de premissas e entradas. Um checklist aplicado em entregas acadêmicas reduz erros formais que afetam notas [F2].

    Modelo de checklist (10–20 min)

    1. Premissas explícitas.
    2. Entradas e unidades documentadas.
    3. Modelo/hipóteses resumidas.
    4. Método e passo de verificação mínimo.
    5. Resultado esperado e formato de entrega.
    6. Registro de quem validou.

    Em prototipagem exploratória, um checklist rígido pode travar a experimentação; use um checklist leve, focado apenas em segurança e metadados de entrada.

    Como timeboxar e comunicar dúvidas ao orientador

    Conceito em 1 minuto

    Timebox é alocar blocos curtos de trabalho e comunicar dúvidas com um resumo objetivo; isso evita reuniões longas e aumenta foco em decisões críticas.

    O que práticas de gestão recomendam [F6]

    Estratégias como pomodoro e relatórios curtos são eficazes para manter progresso e facilitar revisões rápidas por supervisores [F6].

    Passo a passo aplicável

    • Reserve blocos de 25–50 minutos para a tarefa principal.
    • Ao travar, pare após o bloco e escreva 3 linhas: o que você fez, o problema e o que precisa do orientador.
    • Envie mensagem com anexo do resumo e sugestão de duas janelas de 15 minutos para conversa.

    Se o orientador exige documentação extensa antes de qualquer comunicação, adapte o resumo para incluir evidências mínimas, como captura de tela ou trecho de código.

    Uma aluna aplicou timebox de 25 minutos e, após três ciclos, apresentou ao orientador um resumo de seis linhas; a banca aprovou a continuação com pequenas correções, evitando duas semanas de retrabalho.

    Como usar IA de forma responsável para acelerar tarefas

    Laptop com interface de chat fictícia, mãos digitando e notas ao lado, visão over-the-shoulder.

    Mostra uso documentado de IA com validação e registro de prompts em tarefas técnicas.

    Conceito em 1 minuto

    Uso responsável de IA significa fornecer contexto, pedir fontes, validar respostas com testes simples e registrar prompts e checagens para rastreabilidade.

    Evidência e políticas relevantes [F1] [F3]

    Planos nacionais e guias institucionais assinam a necessidade de governança no uso de IA. Estudos sobre práticas educacionais alertam para riscos de atribuição indevida e erros não detectados se não houver checagem [F1] [F3].

    Passo a passo aplicável (prompt + validação)

    • Estruture o prompt com objetivo, dados de entrada e formato esperado.
    • Peça referência às fontes e explique que a saída será validada.
    • Rode um teste simples que compare a saída com um cálculo rápido ou exemplar conhecido.
    • Arquive prompt, saída e notas de verificação.

    Checklist rápido de rastreabilidade: prompt original salvo; versão da ferramenta e data; teste de validação curto; autor responsável e nota de uso.

    Evite aceitar sumários técnicos sem checagem numérica; se a IA gerar fórmulas, valide com um cálculo manual simples antes de incorporar.

    Onde e como integrar isso na universidade e em PFC/TCC

    Conceito em 1 minuto

    Incorporar o template de checklist e exigir registro de prompts nas primeiras entregas facilita avaliação e conformidade com políticas de IA e qualidade técnica.

    O que as diretrizes institucionais sugerem [F2] [F1]

    Documentos de avaliação e planos nacionais incentivam práticas auditáveis em projetos acadêmicos. Integrar checklists em roteiros de PFC/TCC melhora transparência e reduz riscos éticos [F2] [F1].

    Mesa de reunião com mãos apontando para fluxograma impresso e quadro branco ao fundo.

    Sugere como propor templates e registrar processos para integrar checklists em PFC/TCC.

    Passo a passo institucional

    1. Proponha ao colegiado um template de checklist para anexar nas entregas iniciais.
    2. Solicite registro de uso de IA como anexo técnico.
    3. Ofereça workshop de 90 minutos para treinamento prático dos estudantes.

    Em cursos com alta carga prática e pouco tempo de banca, prefira um checklist mínimo obrigatório e um anexo opcional para uso de IA.

    Quais são os limites e quando buscar outra abordagem

    Conceito em 1 minuto

    As cinco ações são eficazes para tarefas com escopo definido; não substituem consultoria técnica aprofundada ou revisão de segurança em projetos críticos.

    Evidência e sinal de alerta [F3]

    Rotinas curtas reduzem erros, mas aplicabilidade varia por disciplina e complexidade. Em sistemas críticos, exige-se validação formal e revisão por especialistas [F3].

    O que fazer quando não funciona

    • Se o problema persistir após aplicar todas as ações, escale: peça revisão técnica, reserve sessões longas de troubleshooting e documente o que foi tentado.
    • Para riscos de segurança ou ética, pause e envolva a coordenação ou o serviço de TI/ética.

    Quando um erro envolve hardware com risco físico, suspenda experimentos e solicite supervisão técnica imediata.

    Como validamos

    Validamos a proposta cruzando literatura sobre ensino de engenharia e troubleshooting com políticas nacionais e guias institucionais. Revisões práticas e exemplos de coordenações de PFC sustentam a aplicabilidade; recomenda-se teste piloto em um curso com registro de métricas de retrabalho e satisfação do orientador.

    Conclusão rápida e chamada à ação

    Adote hoje uma ação: use o template de três frases e o fluxograma mínimo em sua próxima tarefa técnica. Para institucionalizar, proponha ao colegiado um workshop de 90 minutos e insira o checklist nas primeiras entregas do PFC/TCC.

    FAQ

    Essas ações funcionam para todas as áreas de engenharia?

    Tese: Sim, para tarefas com escopo definido as ações reduzem retrabalho e aumentam verificabilidade. Próximo passo: faça um piloto em uma disciplina antes de generalizar e registre métricas de retrabalho e aceitação.

    Quanto tempo preciso treinar para usar essas rotinas bem?

    Tese: Um treinamento curto consolidado por prática é suficiente para obter benefícios. Próximo passo: participe de um treinamento básico de 90 minutos e aplique as rotinas em 2–3 entregas.

    Como registrar o uso de IA sem burocracia excessiva?

    Tese: Rastreabilidade mínima preserva qualidade sem atrito administrativo. Próximo passo: salve o prompt, a saída e uma nota de validação de uma linha no repositório do projeto.

    E se o orientador não aceitar a comunicação por mensagem curta?

    Tese: Adapte o formato à expectativa do orientador, mantendo objetividade e evidência mínima. Próximo passo: envie 3 linhas com evidência anexada e proponha duas janelas de horário.

    Posso substituir o sanity check por simulações detalhadas?

    Tese: Sim, quando houver tempo e recursos; simulações são complementares à checagem rápida. Próximo passo: use a checagem rápida para filtrar erros grosseiros antes de rodar simulações longas.

    Elaborado pela Equipe da Dra. Nathalia Cavichiolli.

    Dra. Nathalia Cavichiolli — PhD pela USP, com dois pós-doutorados; MBA em Gestão e Docência; experiência internacional na The Ohio State University (EUA); revisora de periódicos científicos pela Springer Nature, com atuação em 37+ revistas, incluindo a Nature; especialista em escrita acadêmica há 15+ anos; pioneira no uso de IA para escrita científica no Brasil; 2.800+ alunos impactados no Brasil e em 15+ países.


  • 6 passos para escrever pré projeto com IA sem perder autoria

    6 passos para escrever pré projeto com IA sem perder autoria

    Você está terminando a graduação e sente pressão para apresentar um pré‑projeto robusto; o risco é atrasar a entrada no mestrado ou perder bolsas por entregas incompletas. Este guia mostra, em linguagem prática, como usar IA como assistente para gerar título, problema, revisão e método sem perder autoria, com passos claros, checklists e modelos que reduzem iterações iniciais em 30–50% quando combinados com validação humana.

    Prova breve: fluxos semelhantes têm sido testados em artigos e guias recentes sobre IA na escrita acadêmica [F3]. Abaixo vem um roteiro prático em seis seções, templates de prompt, checklists e limites éticos para aplicar hoje com segurança.

    A IA pode acelerar a criação do seu pré‑projeto, desde sugerir títulos até estruturar a metodologia, mas funciona apenas como assistente: documente prompts, verifique todas as fontes primárias e valide cada item com seu orientador.

    Resumo em 1 minuto

    Perguntas que vou responder


    1) Título e recorte: encontrar foco conciso

    O que é e onde costuma falhar

    O título é a porta de entrada do projeto: precisa explicitar população, variável e contexto. Ferramentas de IA ajudam a gerar variações, mas falham quando produzem opções vagas, jargão excessivo ou que não refletem o recorte real do estudo.

    O que os dados mostram [F3]

    Estudos sobre aplicações de modelos de linguagem em escrita acadêmica relatam ganho de velocidade na ideação, porém recomendam validação humana e documentação dos prompts para transparência [F3].

    Passo a passo prático: prompt e critérios de escolha

    1. Prompt modelo: “Gere 8 variações de título conciso para estudo sobre (população), (variável), em (contexto), 10–12 palavras”.
    2. Critérios de seleção: clareza da população, presença da variável, indicação do método ou desenho, extensão adequada.
    3. Registro: salve prompt e as 3 versões finalistas em um arquivo de controle.

    Contraexemplo: quando não funciona e alternativa, se seu tema for radicalmente novo sem termos consolidados, a IA pode misturar conceitos; nesse caso, construa o título a partir de uma revisão manual prévia e use IA apenas para sinônimos.

    Próximo passo: selecione 3 títulos finalistas e envie ao orientador em até 72 horas.

    Checklist em prancheta sobre mesa, itens marcados com caneta, sugerindo objetivos SMART

    Ilustra checklist para transformar gaps em objetivos mensuráveis e acionáveis.

    2) Problema e objetivos: do gap ao objetivo mensurável

    Como transformar o problema em foco operacional

    O problema é o que justifica a pesquisa. A falha comum é formular problemas muito amplos ou objetivos vagos. Objetivos SMART (específicos, mensuráveis, atingíveis, relevantes, temporais) evitam isso.

    O que os dados mostram [F5]

    Diretrizes institucionais sobre uso de IA ressaltam rapidez na síntese, mas alertam para vieses e conteúdo não verificável, recomendando validação por especialista e registros de uso [F5].

    Passo a passo aplicável: template de objetivos SMART

    • Objetivo geral: “Analisar/Investigar/Examinar X em Y entre Z”.
    • Objetivos específicos: 1. mensurar variável A em N participantes; 2. comparar grupos X e Y com método Z; 3. explorar correlações entre A e B.
    • Checklist rápido: verifique alinhamento entre problema, hipóteses e métodos; submeta versão ao orientador.

    Contraexemplo: quando não funciona e alternativa, se o orientador já validou um recorte teórico estreito, não reescreva o problema integralmente via IA; use a ferramenta para sintetizar e melhorar a redação.

    Próximo passo: transforme o gap em um objetivo mensurável e finalize a versão para revisão em 7–14 dias.

    Artigos abertos, marca-texto e anotações sobre mesa, sugerindo síntese de literatura

    Mostra triagem e anotação de fontes para construir revisão crítica da literatura.

    3) Revisão de literatura: mapear sem substituir leitura crítica

    O que é e onde a automação costuma falhar

    A revisão mapeia conceitos, lacunas e autores-chave. Ferramentas podem sugerir referências e sumarizar conceitos, porém não substituem a leitura crítica das fontes primárias e a checagem de originalidade.

    O que os dados mostram [F2]

    Guias institucionais para universidades brasileiras reforçam que buscas assistidas por IA e por ferramentas de descoberta podem acelerar mapeamentos, mas exigem verificação em bases acadêmicas e documentação do processo [F2].

    Checklist prático para buscas e síntese

    1. Estratégia de busca: defina booleanos e bases (Scopus, Web of Science, SciELO).
    2. Prompt para IA: “Resuma sistematicamente os 10 trabalhos mais citados sobre X, destacando métodos e lacunas”.
    3. Verificação: leia ao menos as 5 fontes primárias centrais e confirme citações.

    Exemplo autoral: prompt que uso com alunos, “Liste 12 artigos empíricos sobre impacto de intervenção X em contexto Y, inclua objetivos, amostra, método e principais resultados“. Resultado: acelera triagem, mas sempre peço que o aluno valide títulos e métodos diretamente nas bases.

    Contraexemplo: quando não funciona e alternativa, em temas com literatura escassa ou em língua não inglesa, a IA pode priorizar fontes em inglês; então amplie buscas manuais em bases regionais e reforce termos em português.


    Documento de protocolo, fluxograma e laptop com código, mostrando preparação de método reproduzível

    Ilustra a elaboração de um protocolo operacional com critérios e plano de análise.

    4) Desenho metodológico: tornar o protocolo reproduzível

    O que compõe um protocolo replicável

    Detalhe amostra, instrumentos, procedimentos e análises. Erro comum: descrições vagas de amostragem ou de etapas de análise que impedem replicação.

    O que os dados mostram [F4]

    Pesquisas sobre automação de protocolos mostram que modelos podem gerar esboços de métodos, mas a qualidade melhora quando comparada com protocolos publicados e ajustada por especialistas na área [F4].

    Passo a passo: transformar rascunho em protocolo

    1. Peça à IA um esboço com seções: população, amostragem, instrumentos, procedimentos, análise.
    2. Compare com 2 protocolos publicados semelhantes.
    3. Detalhe: critérios de inclusão/exclusão, cálculo de tamanho amostral, plano de análise (scripts ou pacotes estatísticos).

    Mapa rápido de decisão: se o estudo for qualitativo, solicite matriz de codificação; se for quantitativo, inclua fórmula do tamanho amostral e planos de teste estatístico.

    Contraexemplo: quando não funciona e alternativa, para metodologias emergentes ou técnicas de ponta, a IA pode sugerir procedimentos genéricos; peça revisão detalhada ao orientador e especialistas técnicos.

    Próximo passo: elabore o protocolo detalhado e peça revisão técnica em duas semanas.

    5) Aspectos éticos e gestão de dados: preparar a revisão ética

    O que precisa constar e onde falha a automação

    Termos de consentimento, anonimização, e plano de gestão são essenciais. IA pode esboçar documentos, mas não substitui avaliação de risco por comitê de ética.

    O que os dados mostram [F5]

    Documentos sobre ética no uso de IA recomendam transparência sobre ferramentas usadas, avaliação de vieses e planos de governança de dados ao submeter projetos a comitês [F5].

    Checklist prático: consentimento e dados

    • Gere um termo de consentimento inicial via prompt, adaptando linguagem para o público.
    • Defina plano de gestão: armazenamento, anonimização, acesso.
    • Liste riscos de vieses e medidas mitigadoras.

    Contraexemplo: quando não funciona e alternativa, em pesquisas com dados sensíveis a IA pode falhar ao propor anonimização robusta; consulte um especialista em proteção de dados e ajuste protocolos.

    Próximo passo: prepare o termo de consentimento e envie ao comitê de ética para orientação preliminar.

    Manuscrito formatado no laptop com gerenciador de referências aberto e guia de estilo ao lado

    Representa a verificação de referências e a declaração de uso de IA antes da submissão.

    6) Formatação, referências e declaração de uso de IA

    Como ajustar ao edital e evitar deslizes formais

    Normas de formatação e referências variam; falha comum é confiar em gerações automáticas de referências sem checar campos e páginas. A declaração de uso de IA é cada vez mais exigida.

    O que os dados mostram [F1]

    Diretrizes nacionais e documentos de agências recomendam que a participação de IA seja declarada e que referências passem por verificação humana antes da submissão [F1].

    Passo a passo: finalizar e declarar

    1. Formato: ajuste margens, citações e referências conforme edital ou ABNT.
    2. Verificação: confirme cada referência nas bases originais.
    3. Modelo de declaração de IA: “Parte da redação e síntese bibliográfica foi assistida por ferramenta X; todas as fontes foram verificadas por mim e pelo(a) orientador(a).”

    Contraexemplo: quando não funciona e alternativa, se o edital proíbe uso de geração de texto, não inclua material gerado por IA; use apenas como consultor de busca e redação e documente a atividade.

    Próximo passo: valide referências e insira a declaração de uso de IA no anexo antes da submissão.

    Como validamos

    A validação combinou revisão de literatura recente sobre IA na escrita acadêmica e diretrizes institucionais nacionais, além de comparação de fluxos práticos usados em cursos de escrita científica. Preferimos fontes institucionais e artigos revisados por pares para fundamentar recomendações [F3] [F5] [F2].

    Conclusão e próximos passos

    Resumo: aplique os seis passos para acelerar a ideação e a estrutura do pré‑projeto, sempre documentando prompts, checando fontes primárias e submetendo versões ao orientador e ao comitê de ética quando necessário.

    Ação prática agora: escolha um título e salve o prompt usado; envie ao orientador com 2 alternativas e critério de escolha.

    FAQ

    Posso usar IA para escrever o texto inteiro do pré projeto?

    Tese: Não é recomendável usar IA para redigir integralmente o pré‑projeto; a responsabilidade final e a verificação das fontes devem ser humanas. Use IA como assistente para gerar rascunhos e sínteses, valide todas as afirmações nas fontes primárias e indique o uso da ferramenta ao orientador. Próximo passo: gere rascunhos com IA, depois revise cada citação e submeta a versão ao orientador para validação.

    Como registro os prompts para transparência?

    Tese: Registrar prompts e versões é essencial para transparência e rastreabilidade do trabalho. Salve prompts e saídas em um arquivo de controle com datas e versão, e inclua esse registro no anexo do pré‑projeto ou como evidência para a banca. Próximo passo: crie um documento de controle com data e versão e anexe ao seu pré‑projeto antes da submissão.

    A IA ajuda a escolher a metodologia correta?

    Tese: A IA sugere desenhos e procedimentos, mas não substitui julgamento teórico e critérios de viabilidade. Use as sugestões como rascunho, ajuste com orientador e valide requisitos técnicos e amostrais. Próximo passo: aplique as sugestões em um rascunho de protocolo e solicite revisão técnica ao orientador.

    E se meu programa proibir uso de IA?

    Tese: Se houver proibição formal, seguir a norma do programa é obrigatório; ignorar regras pode invalidar a submissão. Use apenas métodos manuais e ferramentas de busca tradicionais e documente o processo conforme exigido. Próximo passo: verifique a norma do programa e opte por processos manuais se houver proibição.

    Quanto tempo esse fluxo costuma economizar?

    Tese: A economia de tempo varia com familiaridade, mas combinações de IA e verificação humana reduzem iterações iniciais em 30–50% em muitos relatos. Use o fluxo para acelerar triagem e redação inicial, mantendo checagem de fontes. Próximo passo: experimente o fluxo em um capítulo do pré‑projeto e meça o tempo poupado nas duas primeiras revisões.

    Elaborado pela Equipe da Dra. Nathalia Cavichiolli.

    Dra. Nathalia Cavichiolli — PhD pela USP, com dois pós‑doutorados; MBA em Gestão e Docência; experiência internacional na The Ohio State University (EUA); revisora de periódicos científicos pela Springer Nature, com atuação em 37+ revistas, incluindo a Nature; especialista em escrita acadêmica há 15+ anos; pioneira no uso de IA para escrita científica no Brasil; 2.800+ alunos impactados no Brasil e em 15+ países.


    Atualizado em 24/09/2025